4 de fevereiro de 2020

SERVIDORES MUNICIPAIS DE MACEIÓ PROTESTAM POR REAJUSTE SALARIAL


Reunidos em frente a Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), na manhã desta terça-feira (4), no Centro de Maceió, Servidores Municipais protestaram contra o descaso que vem sendo praticado pela Prefeitura contra o funcionalismo.

Com carro de som, cartazes e bandeiras, as categorias cobraram respostas do prefeito Rui Palmeira (PSDB) sobre a reposição salarial e demais direitos previstos no Plano de Cargos e Carreira que não vem sendo respeitados.

Representantes de vários Sindicatos criticaram o prefeito Rui Palmeira pela proposta de aumento da alíquota previdenciária de 3%, que elevará a contribuição dos Servidores Municipais de 11% para 14%.

As lideranças classificaram como sendo um absurdo aumentar a contribuição para o IPREV sem antes sanar pendências como a defasagem salarial e à não execução de direitos previstos no Plano de Cargos e Carreira dos Servidores.

O presidente do Sindspref, Sidney Lopes, disse que não está descartada a possibilidade dos Servidores Municipais entrar em greve, no entanto, espera que o governo municipal retome as negociações com o movimento unificado.  

Sidney Lopes ressaltou ainda que, as categorias vem acumulando perda salarial desde o ano de 2015, e que o percentual cobrado da prefeitura pelos Servidores é de 21,03%. Além do desrespeito a data-base, Sidney também salientou que a gestão municipal precisa dá respostas sobre as progressões por mérito e titulação, e sobre o projeto de lei que altera as regras previdenciárias. 

Já a dirigente do SINTEAL, Lenilda Lima, criticou duramente a atitude da gestão municipal que estaria realizando negociações à parte com outras categorias.

Não existe categoria “a” ou categoria “b”, para que o prefeito se aproveite para negociar com uma categoria apenas em detrimento das demais categorias de servidores, que estão sendo duramente penalizados pela administração municipal. Criticou Lenilda.

Por decisão da diretoria do Sindguarda-AL, os Guardas Municipais de Maceió não foram convocados e não participaram do ato unificado realizado nesta terça-feira (4).

O presidente Carlos Antônio (Pisca), divulgou mensagem de áudio na segunda-feira (3), informando a categoria que a entidade não participaria do protesto pelo reajuste, pois o Sindicato estaria discutindo uma pauta específica paralelamente com a gestão municipal.

Segundo Carlos Pisca, no próximo dia 11 de fevereiro (terça-feira), haverá uma audiência do Sindicato com o governo municipal para tratar de uma pauta especifica do interesse da categoria cujo teor ainda não foi divulgado.

Carlos Pisca também esclareceu que, após essa audiência com o governo municipal, será convocada uma assembleia geral com a base para apreciar e deliberar sobre o eventual posicionamento da gestão municipal acerca da pauta específica proposta pelo Sindicato.

Sobre a pauta que será discutida com a prefeitura, Carlos Pisca alertou: Se concordarmos com essa proposta nós vamos evoluir nas discussões, ao contrário, nós vamos marchar com os outros servidores públicos de Maceió.

Resta saber se os demais Sindicatos e Servidores que estão discutido a reposição salarial desde dezembro de 2019, vão receber o Sindguarda-AL e os Guardas Municipais de abraços abertos depois de terem dado expressiva contribuição para o enfraquecimento e o esvaziamento do movimento unificado. Com a palavra, os Sindicatos e os Servidores que estão lá no campo de batalha.

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