O recado dado pelo prefeito de Maceió, Rui
Palmeira, aos servidores públicos municipais de que o pagamento dos salários, a
partir da folha desse mês de setembro, dependerá do que será arrecadado através
de impostos e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), parece que surtiu
efeito contrário no âmbito da maioria dos sindicatos que representam os servidores
municipais já que se esperava, ao menos, um pronunciamento unificado das
entidades em defesa do funcionalismo.
No estado, o governador Renan Filho anunciou também
a possibilidade de parcelar os salários dos servidores e de pronto recebeu a resposta
de alguns sindicatos. O Sindicato dos Policiais Civis (SINDPOL), disse que o
anúncio do governador teria tido o objetivo de assustar os servidores para que
a categoria aceitasse a proposta de 5%. Já o Sindicato dos Trabalhadores em
Seguridade Social (SINDPREV), classificou a declaração do governador com uma medida
terrorista e irresponsável. O SINTEAL disse que o anúncio do governador é inconcebível
e que não se justificava.
Voltando a esfera municipal apenas o SINDSPREF
se posicionou sobre a intenção do prefeito de atrasar e parcelar os salários. O
sindicato disse que teria contatado o secretário municipal de administração e o
mesmo teria desmentido essa possibilidade.
Como os demais sindicatos não se posicionaram
sobre o tema, nos parece que estão pagando para ver se de fato o prefeito Rui
Palmeira irá mesmo atrasar ou parcelar os salários a partir desse mês. Não
esquecendo, é claro, que está prevista para esse mês de setembro, com data
ainda não divulgada, uma reunião do governo municipal com os sindicatos para
tratar, dentre outros, do reajuste salarial de 2016 de dos amontoados lotes de
processo que tratam da progressão por titulação e seus retroativos.
GM NOTÍCIA-AL
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