A
prisão de um homem suspeito de participação em um duplo homicídio realizada na
madrugada de quinta-feira (12), através de uma operação conjunta entre as
Polícias Civil e Militar, no município de Murici, reacendeu mais uma vez a discussão
sobre uma prática irregular e eleitoreira de prefeitos que lamentavelmente
persistem em contratar pessoas, sem a realização de concurso público, para
exercer a profissão de Guarda Municipal.
Tal
ocorrência foi objeto de intenso debate nas redes sociais entre Guardas
Municipais, Inspetores e Subinspetores que integram o quadro efetivo de Guardas
Municipais de vários municípios alagoanos. Os GMs efetivos acusaram os
prefeitos, que praticam contratações ilegais, de não terem compromisso com a
segurança de suas populações e de estarem contribuindo para manchar a imagem
dos Guardas Municipais alagoanos.
Os
GMs também reforçaram a cobrança junto ao SINDGUARDA-AL para que os casos de
contratações irregulares sejam denunciados aos órgãos competentes a fim de que os
prefeitos envolvidos possam responder por atos de improbidade.
Recentemente
em Aracaju, a justiça acatou denúncia do Ministério Público Estadual e
determinou a exoneração de pessoas que vinham ocupando ilegalmente a profissão
de Guarda Municipal. Tal decisão foi estendida também para pessoas que ocupavam
cargos de direção, chefia e assessoramento.
A prefeitura de Aracaju foi condenada a não
contratar diretamente, sob qualquer modalidade, profissionais para prestarem
serviços relacionados à atividade da Guarda Municipal, tanto para atividade fim
ou desempenho de atribuições meramente administrativas, sem a prévia realização
de concurso público.
Outro caso
emblemático sobre contratações irregulares na Guarda Municipal ocorreu no
município de Barra do Pirai, no Estado do Rio de Janeiro, em 2013, onde o
prefeito foi condenado, pelo Tribunal de Justiça, por cometer crime de
improbidade administrativa por ter realizado contratação de pessoas sem
concurso público para exercer a profissão de Guarda Municipal.
Com a
condenação, o prefeito teve os direitos políticos suspensos por 3 anos; ficou
proibido de contratar com o poder público pelo mesmo prazo; foi obrigado a
ressarcir o erário municipal com a mesma quantia gasta com curso de formação
para os contratados, e teve que pagar uma multa civil igual ao dobro da
remuneração recebida como prefeito.
Numa tentativa
de se livrar da justiça, após se notificado da decisão, de imediato o prefeito
exonerou todas as pessoas contratadas e providenciou a realização de concurso
público.
Informações
dão conta de que na próxima semana o SINDGUARDA-AL irá se pronunciar sobre a
prisão do falso Guarda Municipal ocorrida em Murici, e sobre as demais
contratações ilegais praticadas por algumas prefeituras alagoanas.
GM
NOTÍCIA-AL
2 comentários:
Voces fazem uma maré num copo dagua ,se brincar os guardas municipais contratados de alagoas trabalham mais q vcs que se acham pq sao concursados kkk,e nao queiram manchar a imagem de nenhuma guarda municipal por causa de um fato isolado sabemos q em todo lugar tem gente que faz coisas corretas e erradas,inclusive teve um caso de um gm de maceio preso em murici acusado de varias infracoes ,delitos e voces nao divulgaram ne,porque sera?ja sei pra nao sujar a imagem de vcs contratados kkk...vao procurar oq fazer ze roela.
Sobre o fato do citado falso guarda isso não procede pois o rapaz q está sendo acusado ele é funcionário do quadro efetivo do vigilantes da prefeitura de murici e cedido a guarda municipal gato q lembro aos senhores q no quando se formou a guarda municipal de Maceió vários vigilantes foram incluídos na GM Maceió e permanecem até hoje mesmo sem grau de escolaridade exigido então o citado não é falso ele estavam cedido p a GM murici.
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