Um grupo de Guardas Municipais de Maceió
travaram mais um debate na rede social WhatSapp, na manhã desta quarta-feira
(27). Um dos temas discutido dessa vez tratou de uma suposta lentidão administrativa
existente na gestão de Mônica Suruagy ao tratar de assuntos de interesse dos
Guardas Municipais.
De acordo com os GMs, alguns atos
administrativos que seriam benéficos para a categoria não estariam recebendo a
devida atenção da gestão de Mônica Suruagy, e por conta disso algumas
reivindicações estariam tramitando lentamente junto à administração municipal.
O porte de arma, a confecção e entrega das identidades
funcionais, os projetos que preveem o repasse de ticket alimentação e auxílio
fardamento, seriam alguns dos pleitos que estaria tramitando a passos curtos no
âmbito da SEMSC.
Se durante 2015 houve morosidade para se
concretizar algumas propostas junto à prefeitura, mesmo diante da demonstração
de esforços de Mônica Suruagy para resolver, por exemplo, o porte de arma e a
identidade funcional, em 2016, o quadro tende a se agravar. Principalmente pelo cenário de crise que acaba sendo usado como freio de mão pela equipe técnica do
governo para barrar qualquer proposta que demande gastos.
É bom lembrar que, em ano eleitoral só é
permitido se projetar politicamente aquele secretário candidato que detém
fortes laços com a equipe de governo, sempre foi assim, os demais gestores desapadrinhados
geralmente tem a gestão boicotada, e aí se torna impossível tocar qualquer
projeto, quer seja de interesse do servidor ou da população. Não foi a toa que
o prefeito Rui Palmeira, temendo uma disputa acirrada dentro da gestão, decidiu
antecipar para fevereiro o afastamento dos secretários candidatos.
Na gestão de Cícero Almeida a Guarda
Municipal foi palco de uma dessas disputas internas. Na época, o próprio
governo encaminhou o pedido de investigação a Secretaria Municipal de Controle
Interno, que fez uma auditoria e descobriu irregularidades na aquisição de
combustível usada pela Guarda Municipal. Resultado, os dois diretores da época,
um delegado e um coronel, foram denunciados pelo MP por crime de improbidade
administrativa. Situação que o próprio governo poderia ter evitado se quisesse,
mas, por algum interesse não o fez.
Talvez Mônica Suruagy, por ter tido o seu
nome veiculado como provável candidata a Vereadora, esteja passando por esse
processo competitivo dentro da gestão e, consequentemente, tendo a sua administração
boicotada. Vamos torcer para que isso não esteja acontecendo. Caso a sua
candidatura venha a se confirmar, a mesma terá que se afastar em fevereiro, e
aí a cadeira da SEMSC, mais uma vez, deve ficar a disposição dos abutres
partidários. Talvez venha outro delegado ou mesmo outro coronel, ou quem sabe
um cabo eleitoral qualquer.
GM
NOTÍCIA-AL
Um comentário:
Foi arquivado na justiça os dois processos. Isso foi Balela para inglês ver da secretária de controle interno
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