Uma
matéria veiculada no site de notícias, “Primeiro Momento”, no último dia 12 de
abril (terça-feira), cujo título trazia, “Ministério Público investiga rombo no
Iprev e pedaladas de Rui palmeira”, reacendeu mais uma vez a preocupação de que
alguma coisa deve ser feita urgentemente a fim de conter a sangria de dinheiro no
Instituto e evitar que os Servidores paguem por todos os desmandos cometidos
contra o Instituto de Previdência Municipal (IPREV).
A
notícia trouxe a tona que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, vem sendo
investigado pelo Ministério Público Estadual por ter supostamente provocado um
rombo no IPREV que ultrapassaria os R$ 15 milhões.
Se
comprovada tais denúncias ficarão esclarecidas as razões do sofrimento e desrespeito
pelo qual vem passando os aposentados e pensionistas do IPREV ao buscarem seus
retroativos, revisões de aposentadorias e pensões, ou seja, são direitos que,
segundo alguns aposentados e pensionistas, vem sendo protelados pelo governo sem
a justificativa plausível.
O
fato é que, ao longo dos anos, os prefeitos não têm resistido às cifras do
IPREV. Kátia Borne, por exemplo, foi acusada pelo Ministério Público Estadual
de ter praticado dois supostos atos de improbidade no IPREV quando teria sido prefeita:
não repassar ao Instituto valores descontados dos contracheques dos Servidores,
e de não ter repassado contribuições patronal.
Posteriormente
foi a vez de Cícero Almeida, que foi denunciado pelos mesmos crimes de
improbidade administrativa, teria deixado de repassar ao Instituto mais de R$ 8
milhões de contribuições descontadas dos Servidores, e de não ter repassado também
cerca de R$ 7 milhões de contribuição patronal.
Agora
parece ter chegado à vez de Rui Palmeira, que vem sendo acusado de praticar as
mesmas pedaladas fiscais de seus antecessores, provocando mais um rombo no
IPREV que, segundo denúncias, pode ultrapassar os R$ 15 milhões.
E
como se comportou e tem se comportado os guardiões do IPREV, os Sindicatos,
diante de todos esses calotes aplicados aos Servidores Municipais? Vasculhado
os sites de notícias e órgãos como, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça
de Alagoas pouco se encontra sobre a reação de entidades sindicais frente aos
rombos no IPREV. As denúncias que vieram a tona foram feitas de prefeitos para
ex-prefeitos.
E
como ficam os aposentadores, pensionistas e os servidores da ativa diante desse
quadro? São eles que com certeza irão pagar o pato. Os já aposentados e
pensionistas continuarão sofrendo com a protelação dos pedidos de revisões e pagamentos
de retroativos. Os da ativa, provavelmente, deverão sofrer com futuras mudanças
na forma de aposentadorias, de modo a terem os salários reduzidos ao irem para
inatividade.
GM
NOTÍCIA-AL
Nenhum comentário:
Postar um comentário