11 de junho de 2016

GMs DE MACEIÓ COBRAM ADMINISTRATIVAMENTE PERDA INFLACIONÁRIA NÃO PAGA PELA PREFEITURA



A administração municipal de Maceió já começou a receber os primeiros processos administrativos de Guardas Municipais cobrando uma perda inflacionária de 6,17%. Esse percentual deixou de ser pago a categoria na folha de maio, retroativo a janeiro, após a prefeitura ter concedido reajuste de apenas 4,5%, ao invés de 10,67%, conforme prever a Lei nº 5.898/2010, norma que estabelece ao gestor municipal repassar aos GMs e demais Servidores a perda inflacionária acumulada nos últimos 12 meses de 2015 (IPC-A).

Um dos argumentos da prefeitura, apresentado em audiência no Tribunal de Justiça, para não cumprir a Lei nº 5.898/2010 e consequentemente não pagar a perda inflacionária acumulada aos GMs, de 10,67%, foi que o gasto com a folha de pessoal se encontrava no limite da margem prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e, por conta disso, não poderia conceder reajuste acima de 4,5% sob o risco de não poder pagar os salários dos meses seguintes.

Vale lembrar que tal argumento do governo municipal foi questionado posteriormente pelos Sindicatos, que após estudar e analisar minuciosamente os números da prefeitura, juntamente com a CUT-AL, expediu parecer apontando viabilidade da prefeitura de conceder reajustes acima dos 4,5%. Tal parecer foi entregue ao TJ-AL, na época, para posterior apreciação do Desembargador relator, Alcides Gusmão da Silva.   
GM NOTÍCIA-AL

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