Os Guardas Municipais denunciam que o espaço usado como
alojamento é insalubre e não oferece às mínimas condições. Há rachaduras nas
paredes, inclusive com risco do prédio vir a baixo, mofo, infiltrações, baratas,
formigas (saúva), a instalação elétrica está comprometida, não há iluminação no
banheiro e os armários de aço e fogão no qual preparam as refeições estão
tomados pela ferrugem. Vários pedidos de providências teriam sido feitos, sem
sucesso, junto a SEMPMA e a SEMSC.
Os GMs relataram que em 2014 houve uma reunião no Parque
Municipal envolvendo o SINDGUARDA-AL, a SEMPMA e a SEMSC para discutir medidas
que visavam melhorar as condições de trabalho no local, no entanto, dos 10
pontos reivindicados na época apenas três teriam sido atendidos: Um quadriciclo
usado no patrulhamento; uma pistola taser, que se encontra com as baterias
vencidas; um rádio portátil de comunicação.
Na pauta reivindicada na época os GMs pediam: Instalação
de câmeras de monitoramento no interior do Parque; Ampliação do sistema de
iluminação; Armamento letal e de baixa letalidade; Coletes balísticos; Rádios
de comunicação portáteis; Uniforme adaptado para uso em áreas com vegetação;
Lanternas; Capacitação para uso da pistola taser e primeiros socorros;
Alimentação e o aumento do efetivo. Atualmente, através da SEMPMA, os GMs
também pedem a implantação de uma gratificação já prevista em projeto.
Representantes da SEMPMA e da SEMSC teriam comparecido
por várias vezes ao parque para ver de perto a precariedade das condições de trabalho
dos GMs, toda via, de lá para cá, pouca coisa teria sido feita para sanar as pendências.
A falta de efetivo, de logística e capacitação, segundo
os GMs, tem sido o principal impedimento para que possam prestar um serviço de
segurança de maior relevância aos funcionários, frequentadores e as instalações
do Parque Municipal.
Impossibilitados de se defender no exercício da profissão,
por atuarem desarmados em uma das cidades mais violentes do país, os GMs
disseram que a própria gestão do Parque Municipal reconhece a fragilidade da
prestação dos serviços da Guarda Municipal de Maceió, e que a presença diária
de uma viatura da Polícia Militar no Parque confirmaria tal desprestígio e descrédito
ao trabalho dos GMs.
Localizado numa região de periferia de Maceió o Parque
Municipal já foi palco de várias ocorrências policiais. Em 2014, um grupo
fortemente armado invadiu as instalações do Parque, durante a madrugada, roubaram
equipamentos eletrônicos, eletrodomésticos e materiais de escritório, e não
satisfeitos espancaram violentamente um fiscal ambiental que faleceu dias
depois.
Em março desse ano um pesquisador foi vítima de assalto
no interior do Parque. Não sofreu agressões, mas teve uma câmera fotográfica
avaliada em cerca de R$ 30 mil levada pelos criminosos.
Já em julho de 2015, os Guardas Municipais que atuam no
Parque apreenderam dois menores tidos como sendo de alta periculosidade que
havia foragido da Unidade de Internação, situada no bairro de Santa Amélia. Os menores
cumpriam pena socioeducativa por terem praticado crimes de assalto à mão
armada, estupro, porte ilegal de arma, agressão e ameaças.
Indagados quanto à intervenção do Sindicato
representativo da categoria frente a tais denúncias, os GMs disseram que
optaram por negociar diretamente com a SEMPMA e com SEMSC por não acreditar no
poder representativo da entidade.
GM NOTÍCIA-AL
Um comentário:
é dessa forma que os bravo gms vem desempenhando um ardo trabalho de cada dia sem apoio algum da semsc e demais secretárias onde só sabem cobrar e não valorizar o brilhante trabalho dos gms,que colocam as suas vidas em risco em locais insalubre,com risco de desabamento sem epis. segurança não se brinca pois são vidas em jogo tanto de nós gms quanto de funcionários e munícipes vamos dá a nossa resposta a essa gestão caótica e enrolada.
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