Ao
ser entrevistado na manhã desta terça-feira 19/12, pela repórter Nathália
Lopes, do programa Fique Alerta, durante reunião com a Polícia Militar e diretores
de postos de saúde, o secretário municipal de saúde, José Thomaz Nonô, reconheceu
não haver preparo dos Guardas Municipais para fazer a segurança das unidades de
saúde da capital.
Ao
ser indagado para comentar sobre a participação da Guarda Municipal na
segurança dos postos de saúde, Thomaz Nonô disse que, “Maceió vive uma crise de
segurança” cuja “responsabilidade” seria do “estado”, e que a Polícia Militar
teria mais “apetrechos” e mais “conhecimentos” para atuar na segurança das
unidades de saúde, e continuou: “... o que vai fazer um Guarda Municipal
desarmado com um cidadão com uma PT .40, com um fuzil, com uma metralhadora,
nada...” .
Ao
dizer aos quatro ventos que os Guardas Municipais não têm serventia para fazer
a segurança dos postos de saúde de Maceió, por falta de preparo e aparato logístico,
o secretário, inconsequentemente, botou a vida e a integridade física de
centenas de GMs em risco.
Se
a Guarda Municipal não dispõe hoje das condições estruturais necessárias para
atender as exigências de segurança almejadas pelo nobre secretário de saúde, é porque a gestão municipal, a qual ele faz parte, deixou de fazer o dever de
casa ao longo de mais de seis anos de governo, por conta disso a nossa Guarda Municipal
de fato tem agonizado, por falta de efetivo, aparato logístico, armamento, etc.
Espera-se
que haja, ao menos, uma manifestação de repúdio por parte das entidades
representativas.
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