24 de outubro de 2025

Guardas Municipais detém homem por prática de importunação sexual em ônibus na parte alta de Maceió

 

Guardas Municipais da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), prenderam um homem em flagrante, por volta das 18:30 horas de quinta-feira, 23 de outubro, por praticar importunação sexual contra uma passageira de um ônibus de transporte coletivo, próximo a Feirinha do Tabuleiro do Martins.

Os GMs do 1° GO da ROMU, realizavam policiamento de rotina na região, quando se depararam com uma mulher com sinais de nervosismo, relatando ter sofrido importunação sexual de um homem após entrar em um coletivo, e que, ao descer no ponto de ônibus, o agressor teria a perseguido proferindo palavras ofensivas de cunho sexual.

De pronto, a guarnição realizou rondas nas proximidades e localizou o agressor, que foi reconhecido pela vítima. Apresentando sinais de embriaguez, o acusado não esboçou reação durante a abordagem. O mesmo foi detido e conduzido até a Central de Flagrantes, onde foi autuado por importunação sexual.

De acordo com Código Penal, importunação sexual é “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou de terceiros”. A pena para esse tipo de crime é de 1 a 5 anos de reclusão.

23 de outubro de 2025

Prefeito JHC parabeniza a Guarda Municipal pela ação de combate à pichação no Osman Loureiro


O prefeito JHC usou a sua página no Instagram, nesta quinta-feira, 23 de outubro, para enaltecer a atuação dos Guardas Municipais de Maceió na identificação e prisão do autor de pichações na recém-inaugurada Praça do Conjunto Residencial Osman Loureiro, situado na parte alta da capital.

"Parabéns ao trabalho da nossa Guarda. Nos ajudem a cuidar da nossa cidade!", destacou o prefeito de Maceió enaltecendo a atuação da Guarda Municipal, que no prazo de menos 24 horas conseguiu localizar e prender um dos suspeitos do vandalismo, e convocando a população a ajudar a cuida da cidade.

O jovem pichador acabou sendo conduzido à Central de Flagrantes, onde se comprometeu, voluntariamente, a reparar os danos causados ao patrimônio público pintando o local pichado, trabalho que foi acompanhado de pelo por uma guarnição da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU).

Guarda Municipal de Maceió conduz à delegacia suspeito de pichar praça recém-inaugurada

 

A Guarda Civil Municipal de Maceió(GCMM), vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Cidadã(Semsc), conduziu à delegacia o suspeito de pichar a praça recém-inaugurada pela Prefeitura de Maceió, localizada no Conjunto Osman Loureiro, na parte alta da capital.
O ato de vandalismo ocorreu nessa quarta-feira(22) e, após acionamento de populares, o responsável, identificado pelas iniciais D.L.S., foi localizado e conduzido à delegacia.
Segundo o inspetor-geral Jamerson Oliveira, a ação demonstra o comprometimento e a eficiência da GCMM. “Assim que fomos acionados, deslocamos a equipe até o local e conseguimos conduzir o suspeito. Ele se comprometeu voluntariamente a reparar o dano causado”, destacou.
A praça foi entregue há menos de dez dias pela Prefeitura de Maceió e já havia se tornado um espaço de lazer e convivência para os moradores da região.
A Semsc reforça que atos de vandalismo e depredação de patrimônio público são crimes, previstos no artigo 163 do Código Penal Brasileiro, com pena que varia de um a seis meses de detenção ou multa. Quem cometer esse tipo de ato será notificado para reparação do dano, conforme determina a Lei Municipal nº 7.388/2023, que responsabiliza diretamente os infratores pelos prejuízos causados a equipamentos urbanos e autoriza a cobrança do custo de reparação.
A população pode contribuir com o trabalho da Guarda Municipal denunciando ações de vandalismo e outras irregularidades pelo número 153. Fonte: Ascom Semsc

STF derruba regras de altura em cargos de segurança pública

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em repercussão geral, que a exigência de altura mínima para ingresso em cargos do Sistema Único de Segurança Pública (como as polícias militares estaduais) só é válida se estiver prevista em lei e seguir os parâmetros adotados pelo Exército: 1,60 metro para homens e 1,55 metro para mulheres.

A decisão, proferida no Recurso Extraordinário (RE) 1.469.887 e relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso, uniformiza o entendimento sobre o tema e passa a orientar todos os processos semelhantes no país. A tese fixada agora tem efeito vinculante, o que significa que todos os tribunais deverão seguir a mesma diretriz ao julgar casos envolvendo concursos públicos da área de segurança.

Com isso, estados e municípios não poderão mais fixar regras superiores ao limite federal. Na prática, editais em andamento deverão ser revisados, e candidatos eliminados exclusivamente por altura podem buscar medidas administrativas ou judiciais para retomar sua participação. A decisão também impede novas “loterias jurídicas”, nas quais candidatos de estados diferentes eram tratados de forma desigual. Agora, a régua é nacional.

A decisão foi motivada pelo caso de uma candidata à Polícia Militar de Alagoas que havia sido reprovada no teste físico por medir 1,56 metro — quatro centímetros abaixo da exigência do edital local, que previa altura mínima de 1,60m para mulheres e 1,65m para homens. O STF reconheceu que a regra estadual era mais rigorosa do que a prevista na Lei Federal nº 12.705/2012, que disciplina o ingresso no Exército, e determinou que a candidata continuasse no concurso.

Para o ministro Barroso, embora seja legítimo exigir altura mínima em cargos que envolvam atividade policial ou militar, o parâmetro deve respeitar a lei federal e os princípios da razoabilidade e da isonomia. O Supremo já havia firmado entendimento semelhante em decisões anteriores, mas agora com aplicação obrigatória em todo o território nacional.

Até agora, cada estado estabelecia suas próprias exigências, com diferenças que chegavam a cinco ou dez centímetros. Havia editais que exigiam 1,65m ou até 1,70m, criando um cenário de desigualdade e insegurança jurídica. Candidatos plenamente capacitados eram excluídos por critérios físicos desproporcionais, mesmo estando dentro do padrão nacional adotado pelas Forças Armadas.

Com o novo entendimento, estados e municípios não poderão mais fixar regras superiores ao limite federal. A uniformização traz benefícios para todos: previsibilidade para os candidatos e segurança jurídica para as administrações públicas, que deverão ajustar suas legislações e editais às diretrizes do Supremo.

Essa decisão impede que candidatos sejam eliminados por exigências arbitrárias. O STF entende que os concursos públicos devem avaliar mérito, preparo e vocação, não os centímetros. Para a advogada Laís Ferreira, o posicionamento do Supremo é um marco de equidade.

“O Supremo corrigiu uma distorção que há muito tempo gerava injustiça. O critério de altura não pode ser utilizado como barreira social. A partir de agora, o que vale é a capacidade, o preparo e a dedicação do candidato. Essa padronização traz segurança jurídica e garante isonomia entre todos que sonham em servir na segurança pública”, avalia.

A advogada Iris Matos reforça que a decisão também tem um impacto simbólico importante, especialmente para mulheres e pessoas de baixa estatura.

“Durante anos, muitos candidatos — em especial mulheres — foram impedidos de seguir carreiras para as quais estavam plenamente aptos. O Supremo restabelece o princípio da razoabilidade e reconhece que a competência e o comprometimento devem estar acima de características físicas que nada influenciam na qualidade do serviço prestado”, destaca. Fonte: Correio do Estado

Governo Lula anuncia R$ 170 milhões para fortalecer as Guardas Municipais através do programa "Município Mais Seguro"

 

O Ministério da Justiça anunciou mais de R$ 170 milhões em recursos para o Programa Município Mais Seguro, criado para fortalecer a segurança pública nos municípios por meio da valorização de suas guardas municipais enquanto parte integrante do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O programa foi detalhado nesta quarta-feira (22), em Brasília, pelo ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1663933&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1663933&o=node


Estão previstos mais de R$ 170 milhões em recursos relacionados ao programa apenas na primeira etapa. A maior parte deles (R$ 100 milhões) terá como destino o Projeto Nacional de Qualificação do Uso da Força, para a disponibilização de “instrumentos de menor potencial ofensivo” como espingardas e armas de incapacitação neuromuscular (que dão choque em seus alvos), espargidores (líquidos como spray de pimenta) e coletes à prova de bala.


Cerca de 65 milhões irão para o Projeto Nacional de Polícia Comunitária. Os recursos serão voltados ao aprimoramento da gestão da segurança pública municipal e ao fortalecimento das guardas municipais ou metropolitanas. Para a capacitação dessas guardas serão investidos cerca de R$ 5,7 milhões.


Durante a cerimônia de lançamento do programa, no Ministério da Justiça, Lewandowski disse que as organizações criminosas estão atuando de forma global, e que isso torna necessário, às forças de segurança, uma atuação “holística, estruturante e inteligente” de abrangência local, nacional e internacional.


Ao mesmo tempo, a atuação dessas forças tem de ir além da força bruta, disse o ministro. “A tarefa de atacar o crime é complexa e fica ainda mais complicada quando executada simplesmente mediante a força bruta e mediante ações policiais, ainda que estas sejam claramente necessárias”, esclareceu.


“É preciso aplicar a inteligência a esse combate. É preciso fugir das soluções simples e pontuais, muitas vezes de caráter legislativo, como aumento de penas e endurecimento de regimes prisionais”, acrescentou.


Ao reiterar que a criminalidade hoje não é mais local nem nacional, e sim global, o ministro da Justiça disse que este é um fenômeno pernicioso que, de certa maneira, se equipara ao terrorismo; às crises econômicas; ao aquecimento climático; às guerras regionais e à corrida armamentista.


Em sua avaliação, o programa vem em boa hora, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter dado uma nova função para as guardas municipais, deixando de ser uma guarda meramente patrimonial, passando a exercer o policiamento urbano e comunitário. “Com esse programa, vamos avançar bastante a sensação de segurança para os cidadãos”, enfatizou.


Capacitação


Para capacitar os profissionais das guardas estão previstos cursos de formação integrados visando a prevenção da violência e o uso qualificado e diferenciado da força.


Um deles é o de operador de polícia comunitária aplicada, voltado especialmente à atuação preventiva e comunitária em territórios vulneráveis. Um outro curso será o de atuação nas Patrulhas Maria da Penha, voltado a um atendimento mais “capacitado, humanizado e articulado” a mulheres em situação de violência.


Está também previsto um curso nacional para uso diferenciado da força, visando a padronização de práticas operacionais, “conforme diretrizes éticas e legais nacionais e internacionais”.


Macro e micro

Os desafios são muitos e só poderão ser enfrentados por meio da integração de esforços, tanto em um contexto micro como macro, observou Lewandowski ao se referir a parcerias que vão desde estados e municípios até países e entidades internacionais como Europol e Interpol.

Do ponto de vista nacional, Lewandowski disse não ser mais possível que cada estado membro da federação faça o seu combate isoladamente.

“Por isso, enviamos ao Congresso Nacional uma peça legislativa que certamente será melhorada pelos representantes da cidadania, integrando as forças federais, estaduais e municipais para um combate inteligente e integrado ao crime”, completou.

Municípios são estratégicos

Segundo o Ministério da Justiça, os municípios são estratégicos para as ações preventivas contra a violência e a criminalidade, em especial no caso de territórios mais vulneráveis.

Nesse sentido, o Programa Município Mais Seguro consolida a atuação local como “eixo essencial de uma política de segurança pública cidadã, integrada e baseada em evidências”.

O Ministério da Justiça apresentou uma lista de resultados esperados a partir da implementação do programa. Um deles relaciona-se à qualificação e aperfeiçoamento de protocolos sobre uso da força.

Valorização de profissionais

Estão também previstas medidas de valorização dos guardas municipais, “com atenção especial à saúde biopsicossocial dos profissionais”; e o fortalecimento dos municípios, no planejamento e na gestão de uma segurança pública local com o Sistema Único de Segurança Pública com apoio a ações locais, tanto preventivas como de enfrentamento à violência e à criminalidade.

Ações integradas e de cooperação entre instituições de segurança pública federal serão implementadas nos âmbitos estadual, distrital e municipal.

Municipalismo

Presente no evento em que o programa foi anunciado, o Ministro das Cidades, Jader Filho, disse que esta é mais uma prova de que “não existe e não existiu um governo tão municipalista quanto o governo do presidente Lula”.

“Esse programa é a prova disso. Ele [o município] é uma parte fundamental, se nós queremos, de fato, enfrentar o problema da segurança pública no Brasil, dando suporte a prefeitos e governadores na atuação daquilo que vai chegar mais perto das pessoas”, argumentou.

“Agora, com infraestrutura, treinamento e equipamentos. Tenho certeza de que vocês vão poder cuidar melhor dos cidadãos deste país”, acrescentou, dirigindo-se aos prefeitos e secretários de segurança que participaram do evento.

Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo explicou que o Programa Município Mais Seguro foi lastreado a partir de pesquisas, tanto com municípios como suas guardas. “Olhamos também para a saúde mental dos integrantes das guardas municipais”, disse ao destacar, também, que será colocada em prática uma doutrina visando a qualificação de profissionais para o adequado uso da força.

“Ao doarmos instrumentos e armas não letais estamos levando às forças municipais um conceito de segurança pública republicana que é eficiente e respeita os direitos humanos”, assegurou.

Editais

Uma chamada pública será feita pelo Ministério da Justiça visando a seleção de projetos municipais. Para tanto, estão previstos dois editais: um para apoiar a estruturação da gestão da segurança pública municipal (R$ 15 milhões); e outro para o fortalecimento das guardas municipais (R$ 50 milhões). Os recursos são do Fundo Nacional de Segurança Pública.

“Os investimentos contemplam projetos nas áreas de gestão, governança, equipamentos, tecnologia, capacitação e valorização profissional”, informou a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). 

Por fim, está prevista a divulgação de uma pesquisa nacional que servirá de diagnóstico das guardas municipais – uma parceria entre Senasp, Universidade Federal de Viçosa e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com base em mais de 1,2 mil guardas civis.

“Os resultados subsidiarão a formulação de políticas públicas e o fortalecimento da governança e da gestão municipal em segurança pública, fomentando a cooperação entre União, estados e municípios”, informou o Ministério da Justiça. Fonte: Agência Brasil


Brasil tem 1.238 Guardas Municipais, e maioria está no Nordeste e atua desarmada, aponta pesquisa

O Brasil conta com 1.238 guardas municipais, presentes em apenas 22% dos municípios do país. Mais da metade dessas corporações está concentrada no Nordeste e atua desarmada.


Os dados inéditos fazem parte da pesquisa Diagnóstico Nacional das Guardas Civis Municipais, realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com a Universidade Federal de Viçosa e o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).


O levantamento ouviu 678 guardas, o equivalente a 55% do total, com o objetivo de mapear a realidade das guardas municipais e subsidiar políticas públicas que fortaleçam a atuação dos municípios em segurança.


A maior concentração está no Nordeste, com 53% das corporações, seguido pelo Sudeste (30%), Sul (7%), Norte (7%) e Centro-Oeste (3%). Em relação ao armamento, 53,8% das guardas atuam desarmadas, enquanto 41,1% utilizam armas de fogo. O efetivo é majoritariamente masculino: 80,1% homens e 19,9% mulheres.


Embora originalmente criadas para proteger o patrimônio municipal, as guardas hoje desempenham funções mais amplas. Mais de 80% atuam na proteção de bens públicos, na segurança de eventos, além de apoiar a Polícia Militar, o Conselho Tutelar e realizar rondas escolares.


O avanço de unidades especializadas também é significativo:


Patrulha escolar: 37,6%
Patrulha Maria da Penha: 29,5%
ROMU (Rondas Ostensivas Municipais Urbanas): 24,3%
Patrulhamento motorizado com motocicletas: 28,9%
Apesar do debate sobre transparência e controle policial, apenas 5,1% das guardas utilizam câmeras corporais, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste.