Agentes
de trânsito de vários municípios brasileiros estiveram nesta quarta-feira (4)
na Câmara dos Deputados para reivindicar a votação e aprovação da Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) 55/11, do deputado Hugo Motta (PMDB-PB),
que disciplina a carreira dos agentes públicos responsáveis pelo policiamento
de trânsito em âmbito municipal.
Para
o diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores de Trânsito e Transportes
de Salvador, Mário Reis, a regulamentação da carreira é fundamental para a mobilidade
urbana. “Com a regulamentação, a tendência é que o serviço do agente de
trânsito seja realizado com melhores condições de trabalho, com melhor
qualidade de prestação de serviço”, afirmou.
Entre
os avanços a serem obtidos, Mário Reis citou a definição de horários de
trabalho, a aquisição de equipamentos, a promoção de cursos e a exigência de
nível de escolaridade para os profissionais.
Outro
ponto que os agentes pretendem ver alterado é o caráter da profissão, que é
mais fiscalizador do que educador. A categoria, que reúne cerca de 25 mil
profissionais no País, pretende inverter essa lógica.
Acordo
para votação
Segundo o deputado Weliton Prado (PT-MG), a proposta que regulamenta a profissão dos agentes tem apoio praticamente unânime na Câmara e não causa impactos financeiros. “A PEC não tem nenhum impacto financeiro. Do ponto de vista legal, não tem nenhum óbice, não cria nenhum órgão executivo”, afirmou.
Weliton Prado ressaltou que o piso remuneratório da categoria foi retirado da PEC, justamente para garantir o acordo para sua aprovação. O texto constava da pauta do Plenário desta semana, mas não chegou a ser votado.
Segundo
o deputado Hugo Motta, a proposta poderá entrar nas discussões da próxima
terça-feira (10) do Colégio de Líderes, para possível inclusão na pauta de
votações do Plenário ainda neste ano.
Fonte:
Agência Câmara
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