Qual é a área mais criticada do governo do
Estado pelos parlamentares federais e estaduais – de oposição ou não?
Segurança Pública é a resposta mais fácil e
óbvia.
Do discurso, expresso na mídia em geral, à
prática, entretanto, a distância parece ser insuperável.
Eis que na relação das emendas individuais e
coletivas de deputados federais e senadores da bancada de Alagoas – ao
orçamento da União em 2014 – não há praticamente nada que seja destinada ao
setor mais criticado, ao combate à tragédia urbana, com reflexos na zona rural,
que tomou conta do estado (e do resto do Brasil, é verdade).
Mais do que nunca, os parlamentares alagoanos
miraram os seus redutos eleitorais, e ainda que discutissem com “as bases” para
onde deveriam mandar o dinheiro da “viúva”, ninguém lembrou que Alagoas é o
estado brasileiro com o maior número de homicídios do país.
O que, aliás, os “emendadores” não recordaram
na hora de mostrar que “os interesses da população estão acima das questões
político-partidárias”.
Governo federal e segurança
Enquanto isso, o governo federal continua
fazendo de conta que não tem nada a ver com a violência espalhada pelo país.
De novo, repete números pífios para o setor,
ao qual destinará menos de 1% do orçamento. Lembrando que a participação da
União no gasto total com a Segurança Pública não passa dos 13%.
Aliás, a metade do que o poderoso estado de
São Paulo gasta, ou um valor igual a Minas Gerais.
O dinheiro que não chega faz diferença para
as unidades mais pobres da Federação.
Ao fim e ao cabo: dá discurso para quem vive
disso, dá sofrimento para quem quer tranquilidade (e morre disso).
Total das emendas
R$ 1.010.532.000 (mais de R$ 1 bi,
portanto) – somando as emendas individuais e coletivas.
Fonte: Ricardo Mota
(TNH)
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