16 de dezembro de 2013

DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES NÃO DESTINAM NADA À SEGURANÇA PÚBLICA NO ORÇAMENTO DA UNIÃO



Qual é a área mais criticada do governo do Estado pelos parlamentares federais e estaduais – de oposição ou não?

Segurança Pública é a resposta mais fácil e óbvia.

Do discurso, expresso na mídia em geral, à prática, entretanto, a distância parece ser insuperável.

Eis que na relação das emendas individuais e coletivas de deputados federais e senadores da bancada de Alagoas – ao orçamento da União em 2014 – não há praticamente nada que seja destinada ao setor mais criticado, ao combate à tragédia urbana, com reflexos na zona rural, que tomou conta do estado (e do resto do Brasil, é verdade).

Mais do que nunca, os parlamentares alagoanos miraram os seus redutos eleitorais, e ainda que discutissem com “as bases” para onde deveriam mandar o dinheiro da “viúva”, ninguém lembrou que Alagoas é o estado brasileiro com o maior número de homicídios do país.
O que, aliás, os “emendadores” não recordaram na hora de mostrar que “os interesses da população estão acima das questões político-partidárias”.

Governo federal e segurança

Enquanto isso, o governo federal continua fazendo de conta que não tem nada a ver com a violência espalhada pelo país.

De novo, repete números pífios para o setor, ao qual destinará menos de 1% do orçamento. Lembrando que a participação da União no gasto total com a Segurança Pública não passa dos 13%.

Aliás, a metade do que o poderoso estado de São Paulo gasta, ou um valor igual a Minas Gerais.

O dinheiro que não chega faz diferença para as unidades mais pobres da Federação.

Ao fim e ao cabo: dá discurso para quem vive disso, dá sofrimento para quem quer tranquilidade (e morre disso).

Total das emendas

R$ 1.010.532.000 (mais de R$ 1 bi, portanto) – somando as emendas individuais e coletivas.
Fonte: Ricardo Mota (TNH)

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