Bom,
a contar da entrada em vigor da Lei 10.826/
2003
(Estatuto do Desarmamento), já se foram 14 anos e a Guarda Municipal de Maceió
continua capengando para ter o porte de arma regularizado, e os impedimentos
alegados continuam sendo os mesmos: falta de dinheiro e vontade
política dos prefeitos.
Como o
desempenho da atividade de Agente de Trânsito demanda arrecadação de dinheiro
para os cofres da prefeitura, provenientes de impostos e multas, é possível
deduzir que a SMTT não irá obstacular, financeiramente falando, para ver seus
agentes devidamente armados e prontos para defender a si mesmo, a população e
contribuir com a segurança pública no combate a violência e a criminalidade.
E aí
você pode perguntar: e os Guardas Municipais? Bom, como não geram receita para
os cofres e apenas despesas para a prefeitura deverão continuar desarmados e desempenhando
o velho papel de espantalhos da marginalidade até que apareça um prefeito que
de fato queira armar esses guerreiros e vê-los contribuindo com a segurança dos
maceioenses.
Não
se pode atribuir à culpa de os GMs de Maceió estarem desarmados até hoje aos
gestores que estiveram a frente da Guarda ao longo dos últimos 14 anos, de
forma alguma, não faltou a eles experiência, competência e vontade política,
foram delegados renomados, oficiais experientes de alta patente da PM,
operadores do direito, dentre outros.
Se
houve culpa ao longo desse processo deve ser atribuída primeiramente aos
prefeitos, que não valorizaram os GMs, depois as entidades representativas que
permitiram tamanho descaso, e por último aos próprios Guardas Municipais que de
certa forma se acomodaram deixando de ir as ruas lutar pelo cumprimento da lei.
Os
Agentes de Trânsito de Maceió estão de parabéns por essa conquista.
GM NOTÍCIA-AL
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