O
amparo legal para que os Guardas Municipais de Maceió pudessem usar arma de
fogo como instrumento essencial de trabalho surgiu em 22 de dezembro de 2003, com
a entrada em vigor da Lei nº 10.826/03, ou seja, há quatorze anos. Durante todo
esse tempo a categoria continua lutando e esperando pela adequação a Lei e
assistindo capítulos de uma novela infinita que já rendeu mentiras, descasos,
omissão e desleixo.
Na
manhã desta terça-feira 06/02, eis que surge mais um capítulo dessa novela. Um
dirigente do Sindicato dos Guardas Municipais de Alagoas postou em uma rede
social um Ofício da Polícia Federal, endereçado ao titular da SEMSCS, Ivon
Berto, pedindo ao mesmo que envie cópias de documentos a fim de “dar continuidade e viabilizar a
concessão de porte de arma de fogo da Guarda Municipal de Maceió”.
Através
do Ofício a PF teria pedido, comprovação da criação de corregedoria e
ouvidoria, portarias que nomeou os titulares de tais pastas, do Inspetor Geral
da Guarda e do titular da SEMESCS, relação e comprovante da realização do curso
de formação, apresentação dos certificados de conclusão do curso, certificados
dos GMs que concluíram o curso de armamento e tiro, relação dos GMs
considerados aptos na avaliação psicológica, informações sobre a reserva de
armamento.
O
fato é que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), já demonstrou não está
muito interessado em botar os Guardas Municipais para fazer a segurança
patrimonial do município e contribuir na segurança da população portando arma
de fogo. Já se passaram seis anos da sua gestão, vários gestores já passaram
pela Guarda Municipal, e o porte de arma da categoria continua nesse estica e
puxa.
Desacreditados
na gestão municipal muitos Guardas defendem que as entidades representativas devem
apertar o cerco, marcar pressão, deflagrar urgentemente uma campanha permanente
e acirrada em prol do porte de arma. Com a palavra, os representantes da
categoria.
GM NOTÍCIA-AL
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