No próximo dia 21, o Sindicato dos
Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref) reunirá a categoria para
decidir sobre a paralisação geral diante do não avanço das negociações com a
prefeitura.
De acordo com a
entidade, a reposição salarial seria em 15,41% referente aos anos de 2015, 2016
e 2017, mas o município não vem sinalizado positivamente. De acordo com o
presidente do Sindspref, Sidney Lopes, greve geral deverá ser deflagrada na
próxima segunda-feira (21), dia da Assembleia Unificada, que será realizada com
todos os sindicatos municipais às 9h no Clube Fênix Alagoana, na Av. da Paz,
Centro.
“Estava esperando um bom
senso da parte do prefeito Rui Palmeira, mas o secretário Reinaldo deixou bem
claro que o executivo municipal não dará reajuste aos servidores. Eles só se
comprometeram em pagar os salários em dia, mas veja bem: o pagamento em dia é
uma obrigação!”, explicou Sidney Lopes.
Com o esgotamento de
todas as tentativas negociais, o Sindspref está preparado para efetivar a Greve
Geral com os todos os sindicatos municipais. “Convocamos todos os servidores
que estão na ativa e os aposentados para comparecerem ao movimento no dia 21,
pois sem a reposição salarial muitos servidores irão ganhar abaixo do salário
mínimo. E isso não é forma de tratar o trabalhador”, ressalta o presidente do
Sindspref.
Última Greve
Apesar do Sindispref cumprir
todos os dispositivos legais para a Greve Geral realizada em junho de 2017, o
Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) decretou sua ilegalidade. O advogado
do sindicato, Alfredo Barros, explica que na visão do TJ/AL o sindicato estava
fazendo reivindicações válidas e que cumpriu todos os requisitos exceto um, que
foi o de comunicar a sociedade sobre a data da greve.
“Apesar de constar nos
autos dois pareceres do Ministério Público no sentido de entender que houve o
cumprimento integral de todos os requisitos para deliberação da greve e de
comprovar a publicação de matérias jornalísticas e eventos como carreatas para
divulgar o movimento; o TJ/AL entendeu que a comunicação teria que ser mais
ampla e que a população foi pega de surpresa”, esclarece Alfredo.
De acordo com Sidney
Lopes este ano a Greve Geral terá atenção redobrada aos detalhes das imposições
legais, para que o servidor não seja de nenhuma forma prejudicado.
“Todos os requisitos estão sendo feitos
para que o nosso direito ao reajuste salarial não seja de nenhuma maneira
impedido pelos poderes executivo ou legislativo”, observa o presidente do
Sindspref.
Fonte: Cada Minuto
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