MATÉRIA
FOI ENVIADA PELO PODER EXECUTIVO PARA A CASA DE MÁRIO GUIMARÃES NESTA
QUINTA-FEIRA
Servidores da Prefeitura de Maceió
protestaram, na tarde desta quinta-feira (17), à porta da Câmara de Vereadores,
contra o projeto de lei de autoria do Poder Executivo que modifica o percentual
de insalubridade do qual eles têm direito há alguns anos. Pelo texto da matéria
enviada aos parlamentares, os servidores alegam que terão prejuízos diante da
realidade que vivem hoje.
De acordo com a vice-presidente do Sindicato dos
Enfermeiros de Alagoas (Sineal), Mônica Lima, a mobilização acontece porque a
categoria não aceita que "seus direitos sejam tirados". Ela pede que
os vereadores fiquem sensibilizados, modificando o projeto de lei que foi
publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial.
"Com as modificações propostas, a categoria perderá
percentual, pois nossos salários serão nivelados e, com isso, quem tem nível
superior acabará perdendo e muito, além do fato de que teremos que trabalhar em
cima de carga horária", afirmou Mônica durante o ato realizando à porta da
Casa de Mário Guimarães.
Mônica disse ainda que a decisão pela concentração na
Câmara se deu em virtude da audiência marcada para a tarde desta quinta, onde
os vereadores colocarão o PL em votação. "Decidimos nos reunir para
pressioná-los e impedir que está arbitrariedade seja aprovada", continuou.
Antes
dos profissionais entrarem para acompanhar a sessão ordinária desta
quinta-feira, os vereadores Silvano Barbosa (MDB) e Silvio Camelo (PV)
conversaram com a categoria e demonstraram apoio ao pleito dos servidores. Com
uma base de apoio consolidada, Rui Palmeira não deve ter dificuldade de aprovar
a proposta durante o trâmite da matéria no parlamento maceioense.
A
vice-presidente do Sineal disse ainda que a categoria preparou um ofício que
será protocolado pedindo uma audiência com o prefeito, a fim de apresentar
diretamente as reivindicações os servidores. Além do sindicato dos enfermeiros,
participam do ato, ainda, filiados e representantes dos sindicatos dos Médicos,
Agentes de Endemias, Dentistas, Assistentes Sociais e Farmacêuticos. "Decidimos
vir todos pois esta é uma decisão que nos afeta de forma geral", disse
Mônica.
Fonte:
Gazetaweb
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