Apesar
dos esforços dos Guardas Municipais e dos demais profissionais da segurança
pública para que a Comissão Especial da Reforma da Previdência inserisse no
relatório final as regras para a aposentadoria especial, o destaque tão almejado pelos policiais acabou sendo rejeitado por 31 votos a 17, na tarde desta quinta-feira (4).
O
destaque recusado no dia de hoje pela comissão, previa, entre outros pontos,
idade mínima de 55 anos para homens e 52 anos para mulheres, com tempo de
contribuição de 30 e 25 anos, e exercício na profissão com 20 e 15 anos. A
proposta também assegurava a paridade, a integralidade e o pedágio de 17% do
tempo de que falta para aposentadoria, percentual que foi assegurado às Forças
Armadas.
As
categorias também prejudicadas com essa decisão, além dos Guardas Municipais,
foram os Policiais Federais, Rodoviários Federais, Civis, Legislativos, PMs e
Bombeiros, Agentes de Trânsito, Penitenciários, Socioeducativos e Oficiais de
Justiça.
Lideranças
que representam Guardas Municipais de vários estados da federação atribuiu essa
derrota das categorias ao presidente Jair Bolsonaro, que teria traído os
profissionais da segurança pública de todo o país.
Através
de vídeo veiculado no WhatsApp, no final da tarde de hoje, o presidente do
Sindguarda-AL, Carlos Antônio, disse que as entidades que representam as forças
de segurança pública em Alagoas vão se reunir com o indicativo de mobilizar os
profissionais da segurança a irem as ruas pressionar pela aposentadoria
especial.
Carlos
Antônio lembrou que os profissionais da segurança pública ainda tem uma batalha
a ser travada no Plenário da Câmara, onde precisarão de 308 votos para conseguir
a aprovação da aposentadoria especial, e para atingir esse objetivo será de
fundamental importância à adesão das categorias as mobilizações que estão por
vir.
GM
NOTÍCIA-AL
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