Depois
de ser taxado como “Bolsonaro traidor” pelos profissionais da segurança pública
do país, o presidente da república, através da bancada do governo na Câmara,
tenta negociar a retirada das forças de segurança do texto principal da reforma
da previdência, com a promessa de que as regras da aposentadoria policial sejam
enviadas ao Congresso através de projeto de lei complementar.
Numa
nítida tentativa de amenizar a revolta e a indignação dos profissionais que integram
as forças de segurança pública, Jair Bolsonaro disse no dia de ontem (9), que a
categoria dos policiais “nunca teve privilégios” e por conta dessa condição
ainda seria possível “desfazer possíveis injustiças”, fazendo menção ao projeto
de lei complementar que pretende encaminhar a Câmara após a aprovação da
reforma.
Diante
das inúmeras tentativas de boicote contra a evolução das Guardas Municipais no
contexto da segurança pública, por parte de parlamentares militares corporativistas,
ainda não é possível precisar se a Família Azul Marinho será de fato inclusa
nesse projeto de lei complementar de Bolsonaro, todavia, por falta de
representação partidária própria na Câmara dos Deputados, nos resta tão
somente aguardar e torcer para que nos tratem como profissionais da
segurança pública.
GM NOTÍCIA-AL
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