Carregando faixas e cartazes, Guardas
Municipais de várias cidades percorreram ruas do Centro do Rio de Janeiro, na
tarde de sexta-feira (23), em protesto a política diferenciada imposta pelo
presidente, Jair Bolsonaro, a categoria e demais profissionais da segurança
pública na reforma da previdência.
Ainda na tarde de sexta-feira, a Comissão
Permanente de Segurança Pública da Câmara Municipal do Rio realizou uma
audiência pública para debater os efeitos da PEC 06/2019, sobre os Guardas
Municipais, ocasião na qual se fizeram presentes três senadores do Estado:
Flávio Bolsonaro (PSL), Aroldo de Oliveira (PSD) e Romário (Podemos).
Não sendo tratados pelo governo como categoria
da segurança pública, os Guardas Municipais vão ter que trabalhar até os 65
anos para poder se aposentar, enquanto os demais profissionais da segurança
pública terão regras mais brandas, como por exemplo, idade mínima de 55 anos
(homens e mulheres), 30 anos de contribuição, 25 no exercício da função, pensão
integral em caso de morte em serviço, paridade, integralidade, entre outros.
Não podemos
deixar de ressaltar que toda essa penúria pela qual vem passando os Guardas
Municipais do país, para conseguir tratamento igualitário na reforma da previdência,
se atribui a lamentável decisão do presidente Bolsonaro e a do Ministro da
Economia, Paulo Guedes, que equivocadamente teriam decidido deixar a categoria
de fora das regras da aposentadoria policial.
Os Guardas
Municipais do Rio de Janeiro estão de parabéns pela iniciativa de terem ido as
ruas protestar e lutar pelo tratamento igualitário na reforma da previdência.
GM NOTÍCIA-AL
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