Enquanto a grande maioria dos
Servidores Públicos estão na linha de frente pelo país afora se
arriscando para combater o coronavírus, alguns deputados em Brasília
aproveitam a ocasião da pandemia para tentar cortar o salarial desse
bravos guerreiros.
Nesta sexta-feira (3) houve mais
uma tentativa de cortar salário dos Servidores Públicos, e mais uma
vez a proposta foi rejeitada. A emenda de corte salarial foi feita
pelo “Partido Novo” ao Orçamento de Guerra e contou com o apoio
do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que classificou o momento
como sendo oportuno para evitar pressão das categorias. “Sobre o
corte no salário dos servidores públicos, é melhor votar agora do
que mais tarde, com muita pressão popular”, disse Eduardo
Bolsonaro.
A emenda proposta ao Orçamento de Guerra previa redução de até 50%
no orçamento familiar dos Servidores Públicos. Deputados contrários
ao corte criticaram a proposta de redução salarial. Paulo Pimenta
(PT-RS) disse que a emenda visava punir a classe trabalhadora
propondo corte de quem ganha R$ 6 mil. Já
o
deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)
disse
ser inadmissível fazer guerra política nesse momento querendo
alimentar posições de desprezo pelo serviço público.
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