26 de maio de 2020

SE ESTÁ FALTANDO GUARDAS MUNICIPAIS PARA DEFENDER OS MACEIOENSES NESSA PANDEMIA, DE QUEM É A CULPA?


Agonizando há mais de vinte anos por conta do baixo efetivo gerado pela não realização de concurso público, a Guarda Municipal de Maceió não tem conseguido manter a prestação de seus serviços aos maceioenses frente a pandemia do novo coronavírus, o que já era esperado pela categoria.

O próprio prefeito de Maceió, Rui Palmeira (sem partido), reconheceu durante entrevista coletiva online, realizada nesta terça-feira (26), que o serviço de fiscalização para cumprimento das regras de isolamento e distanciamento para evitar a disseminação do COVID-19, vem sendo comprometido por falta de Guardas Municipais.

O afastamento das funções de 70 Guardas Municipais que contraíram o coronavírus, conforme anunciou o prefeito, teria agravado a situação e obrigado a prefeitura a adotar outras medidas para assegurar a fiscalização do cumprimento dos decretos municipais durante essa crise.

A contratação de carros de som para circular nos bairros da periferia, informando a população das medidas preventivas contra o COVID-19, será uma das alternativas encontrada para suprir a escassez de Guardas Municipais.

O fato é que, o prefeito Rui Palmeira teve mais de seis anos para aumentar o efetivo da Guarda Municipal e não o fez, e hoje, diante da crescente demanda de serviços gerada pela pandemia, vem a público lamentar e culpar o COVID-19 por não dispor de homens suficientes para atuar na proteção da população.  

Nas duas últimas décadas, o efetivo da Guarda Municipal se manteve estagnado sem acompanhar o crescente aumento de postos de serviços, com esse descaso, cresceu também o número de arrombamentos, depredações, invasões e assaltos a prédios públicos, o que tem gerado sérios transtornos à população, daí a necessidade urgente de se providenciar o aumento do efetivo para se manter a corporação viva, respirando.  

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