Agonizando
há mais de vinte anos por conta do baixo efetivo gerado pela não realização de concurso
público, a Guarda Municipal de Maceió não tem conseguido manter a prestação de
seus serviços aos maceioenses frente a pandemia do novo coronavírus, o que já
era esperado pela categoria.
O
próprio prefeito de Maceió, Rui Palmeira (sem partido), reconheceu durante entrevista
coletiva online, realizada nesta terça-feira (26), que o serviço de
fiscalização para cumprimento das regras de isolamento e distanciamento para
evitar a disseminação do COVID-19, vem sendo comprometido por falta de Guardas
Municipais.
O
afastamento das funções de 70 Guardas Municipais que contraíram o coronavírus,
conforme anunciou o prefeito, teria agravado a situação e obrigado a prefeitura
a adotar outras medidas para assegurar a fiscalização do cumprimento dos
decretos municipais durante essa crise.
A
contratação de carros de som para circular nos bairros da periferia, informando
a população das medidas preventivas contra o COVID-19, será uma das
alternativas encontrada para suprir a escassez de Guardas Municipais.
O
fato é que, o prefeito Rui Palmeira teve mais de seis anos para aumentar o
efetivo da Guarda Municipal e não o fez, e hoje, diante da crescente demanda de
serviços gerada pela pandemia, vem a público lamentar e culpar o COVID-19 por
não dispor de homens suficientes para atuar na proteção da população.
Nas
duas últimas décadas, o efetivo da Guarda Municipal se manteve estagnado sem
acompanhar o crescente aumento de postos de serviços, com esse descaso, cresceu
também o número de arrombamentos, depredações, invasões e assaltos a prédios
públicos, o que tem gerado sérios transtornos à população, daí a necessidade
urgente de se providenciar o aumento do efetivo para se manter a corporação
viva, respirando.
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