O Secretário Municipal de Segurança de Messias, coronel PM Mário Jorge, disse durante entrevista no Podcast Na Mira do Monge, realizada no dia 22 de março, que vai criar a primeira Polícia Municipal de Alagoas exatamente como disciplina a legislação vigente, com Ouvidoria, Corregedoria, Estatuto Próprio, etc.
O secretário disse também que vai criar, dentro da Polícia Municipal de Messias, o primeiro esquadrão de cavalaria montada com doze cavalos para que a futura Polícia Municipal possa realizar também policiamento montado no município.
O coronel esclareceu que o projeto que cria a Polícia Municipal de Messias já estaria pronto, e que muito em breve será apresentado ao Prefeito Marcos Silva (Republicanos), para ser encaminhado à Câmara Municipal para apreciação e aprovação dos vereadores.
Perguntado pelo entrevistador, Neto Oliveira, se o coronel teria a pretensão de criar a Guarda Municipal de Messias através de concurso público, o coronel foi enfático ao dizer que essa pretensão tem que existir em face da legislação vigente e dos órgãos de fiscalização, como por exemplo, o Ministério Público e o Sindicato da categoria, Sindguarda/AL.
De acordo com o Cel. Mário Jorge, o município de Messias conta hoje com 150 contratados sem concurso público que atuam como vigias, pessoas que na sua grande maioria, segundo ele, não dispõe de capacidade intelectual para participar de concurso público.
O secretário disse ainda que pretende conversar com o Ministério Público e com o Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda/AL, para tentar evitar que os 150 contratados sejam demitidos, ato administrativo que geraria, segundo ele, um grande impacto social na vida das famílias e econômico para a Prefeitura de Messias.
"O senhor tem a pretensão de criar Guarda Municipal diretamente através de concurso? Essa pretensão tem que haver, porque hoje em dia tem o Sindicato. Neto, a gente vive no mundo político. Messias tem 150 vigias e vai ter que ter um jeito porque muita gente não tem a capacidade intelectual, não tá ali à nível de concurso, e o prefeito não pode também colocar 150 pais de família simplesmente pra fora, porque além dos votos que ele vai perder ele vai atingir diretamente a renda do município. Se é pra gente fazer o concurso vamos arranjar a primeira etapa agora, pra não demitir ninguém, conversar com o Ministério Público e com a associação (Sindicato) dos Guardas", disse o coronel Mário Jorge.
Durante o bate-papo com Neto Oliveira, o Cel. Mário Jorge salientou que a tendência hoje é a municipalização da segurança pública, e por essa razão os prefeitos deveriam acordar para essa nova realidade, transformação, destacou o secretário, que vai desafogar o sistema de segurança pública do Estado.
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