6 de maio de 2013



Quem fala o que quer escuta o que não quer




Na manhã do último domingo (5), fui surpreendido, logo pela manhã, com uma ligação de um amigo que me relatava do convencimento do jornalista Ricardo Mota, no seu blog, de que o prefeito Rui Palmeira deveria agir com cautela ao pensar em armar os Guardas Municipais de Maceió.

A fim de entender melhor tal posicionamento do jornalista resolvi investigar os comentários e matérias publicadas no seu blog com conteúdo sobre Guardas Municipais, e ao analisar algumas postagens feitas por “Guardas Municipais” cheguei a seguinte conclusão: Quem fala o que quer escuta o que não quer.

De tudo se discutiu nos comentários publicados no Blog, do uso de arma de fogo, da traição conjugal de colegas, da não simpatia por membros de outras forças de segurança, dos macetes no serviço, foram expostos os problemas de ordem estrutural da instituição e de seus membros, em fim, não economizaram nas palavras e soltaram o verbo literalmente.

O problema de tais discussões é que foram travadas por “Guardas Municipais” que se utilizou de uma linguagem agressiva, desrespeitosa para com o outro, com ostentação da mais absoluta perda de controle emocional, comportamento que de fato é incompatível com a de um profissional de segurança pública e que lamentavelmente foi observado pelo jornalista, na sua última postagem, que fez a seguinte colocação: “Sem controle psicológico para ler um texto que o contraria, o que não fará tal personagem com uma arma na mão numa situação adversa”?

Somos conhecedores da torcida do contra para que a nossa Guarda Municipal não progrida no que diz respeito a nossa participação no contexto da segurança pública em Maceió, e sei também que o jornalista Ricardo Mota não se insere nesse contexto, a campanha sem sombra de dúvidas é forte, e é exatamente por essa razão que devemos nos policiar ao externarmos nossas opiniões, quer seja em rádios, jornais, blogs, televisão, etc.

Na luta incessante para transformarmos a nossa Guarda Municipal numa instituição respeitada, estruturada e sobre tudo honrada por seus serviços prestados, é indispensável contarmos com o apoio dos formadores de opinião que compõe a imprensa de uma forma geral, do contrário estaremos fadados a permanecermos como mero objeto de debate e discussão para os sensacionalistas de plantão.
Fonte: GM Isidoro   

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