9 de fevereiro de 2015

GUARDAS MUNICIPAIS DE MACEIÓ E DEMAIS SERVIDORES ANUNCIAM GREVE A PARTIR DE SEXTA-FEIRA (13)

Após se concentrarem na Praça Deodoro, na manhã desta segunda-feira (9), Guardas Municipais juntamente com Servidores de diversos seguimentos da prefeitura de Maceió, se reuniram em assembleia e em seguida saíram em caminhada até a Secretaria Municipal de Administração aonde se reuniram com o recém-nomeado secretário da SEMARHP, Fellipe Mamede.

Com a credibilidade rente ao chão perante os Servidores Públicos de Maceió, por ter manifestado intenção de suprimir direitos e de ter, principalmente, descumprido acordos nas instâncias administrativa e judiciária, o prefeito Rui Palmeira, representado por Fellipe Mamede, até que tentou convencer os sindicalistas de que não teria havido quebra de acordo em decorrência do não pagamento da primeira parcela dos retroativos prevista para janeiro, afirmando que na verdade teria havido apenas um atraso já que o dinheiro será pago via folha suplementar nesse mês de fevereiro.

Outro ponto polêmico que chegou a elevar os ânimos no decorrer da reunião foi o pedido de revogação da resolução editada pelo prefeito que prever, dentre outros pontos, o corte de vantagens financeiras recebidas por servidores baseadas no relatório expedido pela Fundação Getúlio Vargas que trata de uma auditoria, solicitada pela prefeitura, visando à identificação de supostos recebimentos de vantagens em desacordo com a legislação vigente.

Alguns sindicalistas questionaram o fato de a prefeitura não ter divulgado, até aquela data, para as entidades, através das secretarias, os eventuais nomes de servidores que posteriormente sofrerão cortes nos salários, esse anonimato estaria causando preocupação e terror meio aos servidores que temem ter o orçamento familiar reduzido bruscamente.    

O secretário da SEMARHP, Fellipe Mamede, chegou a assegurar que os servidores não iriam sofrer cortes até que o relatório passasse por um estudo jurídico minucioso, no entanto, descartou a possibilidade de revogação da norma por parte do governo. Ainda foi sugerida pelos sindicatos a criação de uma comissão específica para analisar e discutir ajustes na dita resolução, a proposta também não foi aceita. Sem flexibilização os sindicatos deu prazo de 72 horas para que a prefeitura revisse a decisão a fim de evitar uma greve geral.   

Com o término da reunião e sem chegar a um consenso os sindicatos se reuniram em assembleia geral, em frente à SEMARHP, e aprovaram por unanimidade paralisar as atividades no próximo dia 13 de fevereiro (sexta-feira).

Entre sindicatos e associações que participaram da reunião somaram 18 entidades representativas dos servidores municipais.
GM NOTÍCIA-AL

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