Após
se concentrarem na Praça Deodoro, na manhã desta segunda-feira (9), Guardas
Municipais juntamente com Servidores de diversos seguimentos da prefeitura de
Maceió, se reuniram em assembleia e em seguida saíram em caminhada até a
Secretaria Municipal de Administração aonde se reuniram com o recém-nomeado secretário
da SEMARHP, Fellipe Mamede.
Com
a credibilidade rente ao chão perante os Servidores Públicos de Maceió, por ter
manifestado intenção de suprimir direitos e de ter, principalmente, descumprido
acordos nas instâncias administrativa e judiciária, o prefeito Rui Palmeira, representado
por Fellipe Mamede, até que tentou convencer os sindicalistas de que não teria
havido quebra de acordo em decorrência do não pagamento da primeira parcela dos
retroativos prevista para janeiro, afirmando que na verdade teria havido apenas
um atraso já que o dinheiro será pago via folha suplementar nesse mês de fevereiro.
Outro
ponto polêmico que chegou a elevar os ânimos no decorrer da reunião foi o pedido
de revogação da resolução editada pelo prefeito que prever, dentre outros
pontos, o corte de vantagens financeiras recebidas por servidores baseadas no
relatório expedido pela Fundação Getúlio Vargas que trata de uma auditoria,
solicitada pela prefeitura, visando à identificação de supostos recebimentos de
vantagens em desacordo com a legislação vigente.
Alguns
sindicalistas questionaram o fato de a prefeitura não ter divulgado, até aquela
data, para as entidades, através das secretarias, os eventuais nomes de
servidores que posteriormente sofrerão cortes nos salários, esse anonimato
estaria causando preocupação e terror meio aos servidores que temem ter o
orçamento familiar reduzido bruscamente.
O
secretário da SEMARHP, Fellipe Mamede, chegou a assegurar que os servidores não
iriam sofrer cortes até que o relatório passasse por um estudo jurídico minucioso,
no entanto, descartou a possibilidade de revogação da norma por parte do governo.
Ainda foi sugerida pelos sindicatos a criação de uma comissão específica para
analisar e discutir ajustes na dita resolução, a proposta também não foi aceita.
Sem flexibilização os sindicatos deu prazo de 72 horas para que a prefeitura
revisse a decisão a fim de evitar uma greve geral.
Com
o término da reunião e sem chegar a um consenso os sindicatos se reuniram em assembleia
geral, em frente à SEMARHP, e aprovaram por unanimidade paralisar as atividades
no próximo dia 13 de fevereiro (sexta-feira).
Entre
sindicatos e associações que participaram da reunião somaram 18 entidades
representativas dos servidores municipais.
GM
NOTÍCIA-AL
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