A INICIATIVA DO RELATOR DO PL 1332 DE EXCLUIR DO PROJETO A
OBRIGATORIEDADE DOS PREFEITOS DE ADQUIRIREM COLETE BALÍSTICO MOSTROU O QUANTO
PESA A FALTA DE REPRESENTATIVIDADE NO CONGRESSO
A forma de como se redesenhou nos últimos dias o texto da PL 1332/2003, apreciado pelo Congresso Nacional na última quinta (11), a qual visa regulamentar a profissão dos Guardas Municipais do Brasil, cuja autoria é do deputado por São Paulo, Arnaldo Faria de Sá, mostrou para os Guardas Municipais de todo o país o quanto é importante ter nas suas fileiras um parlamentar do quadro atuando dentro do congresso nacional, e em outros poderes, em defesa da categoria.
Longe de atender na sua totalidade os anseios dos Guardas Municipais, em especial no ponto que trata da ampliação e flexibilização do porte de arma de fogo, o texto do PL 1332 teve a sua contextualização inicial absolutamente desviada do seu principal foco que seria melhorar a qualidade das condições de trabalho da categoria nacionalmente. Os ajustes que alterou o texto original, arquitetado pelo relator do projeto, deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), acabou suprimindo uma das mais importantes reinvindicação que era a obrigatoriedade dos prefeitos de adquirirem colete balístico independente do Guarda Municipal está portando arma de fogo.
É claro que o nobre relator ao
tomar essa decisão se preocupou mais com a contenção de gasto dos prefeitos do
que com vida e a integridade física do servidor público Guarda Municipal. Em geral,
parece que o deputado optou por um Guarda morto do que a proporcionar gastos ao
gestor. Temos aqui um típico defensor e representante escolhido e eleito pelo
povo que na prática é um fiel guardião dos interesses de uma classe que não é a
dos trabalhadores.
Tal fato serviu também para
derrubar a carapuça daqueles que fazem questão de se projetar nacionalmente
como absolutos defensores dos Guardas Municipais em nível de Brasil. Trata-se
de oportunistas que afrente de entidades desgredibilizadas perante a categoria
tentam passar a imagem de liderança para os poderes constituídos visando apenas
obterem vantagens de cunho pessoal, daí quando chega à hora da verdade, de
representar de fato os interesses da classe a carapuça vai ao chão, e aí não se
ver liderança, articulador político nem tão pouco defensor. É preciso que a
categoria fique atenta a esses “companheiros” que se restringem a viver
diuturnamente nos gabinetes em Brasília se passando por representante da
classe. Não podemos esquecer que é com os erros que aprendemos.
Autor: GM Isidoro
3 comentários:
Comungo do mesmo ponto de vida companheiro, tá na cara que esse relator atendeu aos apelos dos prefeitos que na sua maioria não estão nem aí para a segurança da população. Parabéns pelo o artigo sobre o tema. GM PAULO
o que o sindguardaalagoas está fazendo para fortalecer a categoria em brasília, seria importante que este sindicato tivesse uma representação em brasília para o fortalecimento da guarda de alagoas.
AOS COMPANHEIROS DAS GUARDAS CIVIS DO PARANA,NAO VAMOS ESQUECER ESTE DEPUTADO FERNANDO FRANQUISQUINI NA PROXIMA ELEIÇÃO.
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