29 de agosto de 2013

´JORNAL DENUNCIA FALTA DE CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS GMs NO DENISSON MENEZES



Mais uma vez a precariedade das condições de trabalho vivenciada pelos Guardas Municipais de Maceió, e demais servidores públicos que atuam no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Conjunto Denisson Menezes, vira alvo de denúncia na imprensa alagoana.

Nesta quinta-feira (29), foi à vez do Jornal Tribuna Independente que dedicou uma página inteira para noticiar a falta de condições de trabalho do GMs, já denunciado pelo SINDGUARDA-AL, no Denisson Menezes.  A jornalista Ana Paula Omena, visitou o conjunto escoltada por uma equipe do Batalhão de Policiamento de Guarda da Polícia Militar, e registrou o clima de medo e tensão vivenciado diuturnamente pela comunidade, pelos funcionários do CRAS e Guardas Municipais que estão sendo obrigados, segundo o sindicato, pelo Secretário da SEMSC, Edmilson Cavalcante, a permanecerem atuando na comunidade desarmados e sem condições de defesa.

O Comandante do Batalhão de Policiamento de Guarda, Capitão Ednilton Oliveira, ao falar com a repórter, reforçou a denúncia do SINDGUARDA-AL de que marginais haviam feito várias lombadas de terras nas ruas do conjunto com o objetivo de dificultar o acesso de viaturas da polícia na comunidade.

O oficial também afirmou que a violência registrada no conjunto estava relacionada a uma disputa por território envolvendo traficantes do Gama Lins, Village Campestre II e Denisson Menezes.

O capitão PM também destacou ser fato a carência de homens para atuar no combate à criminalidade naquela região, e frisou que não basta apenas investir no aparato logístico, seria necessário, frisou o militar, promover a presença do policial permanentemente para coibir as práticas criminosas.

Coincidentemente a deficiência de efetivo também vem sendo vivenciada pela Guarda Municipal de Maceió que se encontra há mais de 13 anos sem realizar concurso público, a consequência desse descaso, que também representa falta de compromisso e respeito dos gestores para com a população que deixa de contar com um serviço de policiamento de qualidade na cidade, tem engessado as ações da Guarda Municipal que já não consegue dar conta da demanda devido ao crescimento dos postos de serviço.

Sem que haja sinal verde dos governos municipal e estadual para que seja feito concurso público visando à ampliação dos contingentes da Polícia Militar e da Guarda Municipal, tanto o comando geral da PM quanto o secretário da SEMSC, se mantêm realizando ações paliativas numa tentativa de reduzir a criminalidade na capital, embora saibam que isso só será possível com a presença efetiva de mais homens nas ruas.

Tanto os servidores públicos que continuarão arriscando suas vidas no exercício do cargo meio a disputa armada da bandidagem, quanto à população, permanecerão reféns da vontade política do governo estadual e municipal, porque apenas eles podem resolver essa situação, basta apenas querer fazer.  
Fonte: GM NOTÍCIA-AL

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