A posição irredutível do Secretário da SEMSC, Cel.
PM Edmilson Cavalcante, segundo o SINDGUARDA-DA, de não retirar os Guardas
Municipais do Centro de Referência de Assistência Social de Maceió (CRAS),
situado do Conjunto Residencial, Denisson Menezes, no bairro Cidade
Universitária, por estarem trabalhando sem direito de defesa por falta de
estrutura logística, levou o SINDGUARDA-AL e as associações que representam a
categoria na esfera municipal e estadual – ASISGMA e AGMELA, na manhã desta
sexta-feira (23), a recorrerem ao Ministério Público numa tentativa de evitar
que os Guardas Municipais não venham a se transformar em mais um número nas
estatísticas de homicídio em Maceió. Um confronto armado envolvendo traficantes
na comunidade estaria pondo a vida dos GMs e dos funcionários do CRAS em risco.
Tanto o muro quanto um dos portões de acesso ao CRAS teriam sido alvejados por
disparos de arma de fogo após troca de tiro entre os marginais.
O problema vivenciado pelos Guardas Municipais e
pelos funcionários do CRAS, que também estão se sentindo ameaçados e que
inclusive já propuseram à coordenação geral dos CRAS de Maceió a transferência
das instalações do Centro de Referência de Assistência Social do Denisson
Menezes para a Vila Olímpica, situada vizinha à comunidade, chegou a ser discutido,
sem sucesso, em dois encontros.
O primeiro encontro envolveu o SINDGUARDA-AL, que
propôs a retirada imediata dos GMs, os funcionários do CRAS do Denisson, que
propuseram a transferência do órgão para um outro local, a coordenação geral
dos CRAS de Maceió, que se comprometeu em repassar o problema para a Secretária
Municipal de Assistência Social e aguardar uma posição, e o diretor de
operações e gerenciamento de crise da SEMSC que foi contundente ao afirmar que
não afastaria os GMs mesmo estando consciente do risco.
O segundo encontro ocorreu na manhã desta
sexta-feira (23), na sede da SEMSC, e contou mais uma vez com a presença de
representantes da Secretaria de Assistência Social e da Polícia Militar. O
SINDGUARDA-AL acabou não participando dessa reunião e se retirou da sala depois
que o Cel. PM Edmilson Cavalcante, impediu a participação do Presidente da
Associação dos Inspetores e Subinspetores de Maceió, Alberto Magno, e a
presidente da Associação dos GMs de Alagoas, Solange Dias.
Segundo informação extraoficial chegada ao
SINDGUARDA-AL, na tarde desta sexta-feira (23), a PM teria se comprometido a
estender a operação saturação no Denisson Menezes a fim de coibir, “espantar”,
os marginais temporariamente, por não dispor de contingente suficiente para
manter policiais permanentes na comunidade. Enquanto o Secretário da SEMSC
teria autorizado apenas o uso de colete balístico e pistola taser – arma de
baixa letalidade, pelos Guardas Municipais.
Ainda na tarde de hoje, o SINDGUARDA-AL estará reunido
com as associações a fim de discutir novas medidas que deverão resultar em
ações voltadas a defesa dos Guardas Municipais de Maceió. Uma nota de repúdio
contra a postura da SEMSC deverá se pública pelas as entidades na tarde de
hoje.
Fonte: GM NOTÍCIAL-AL
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