Foi
o tempo no qual mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo. De um lado
o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, que visando o fim da última greve
assegurou, tanto aos sindicatos quanto ao judiciário, que os servidores
municipais não sofreriam cortes nos salários por terem aderido à greve. Do
outro lado aparece o secretário da SEMSC, Edmilson Cavalcante, que, segundo o
SINDGUARDA-AL, se mantém irredutível pelo não pagamento do adicional aos GMs
grevistas sob a alegação de que tal ato pode gerar improbidade administrativa.
O
secretário municipal de administração, Carlos Spegiorin, por sua vez, segundo o
SINDGUARDA-AL, teria sido categórico frente a esse impasse e afirmado que o compromisso
assumido com os sindicatos e com o poder judiciário estar mantido, ou seja, os
Guardas Municipais, igualmente ocorreu com os demais servidores, não sofrerão
corte salarial e irão sim receber o adicional noturno.
O
problema é que a SEMARHP só poderá pagar tal adicional se a SEMSC lhe enviar
relação nominal dos Guardas Municipais que fazem jus, como ainda não teria
encaminhado tais informações permanece a incerteza do pagamento.
Pelo
andar da carruagem esse impasse só deverá ser desfeito após uma intervenção do
prefeito Rui Palmeira, que com certeza não deve querer ser taxado mais uma vez
como descumpridor de acordo.
Correndo
o risco de terem a ceia natalina reduzida os Guardas Municipais fazem uso da
última arma que lhes resta e vai as ruas protestar mais uma vez numa tentativa
de não terem seus salários reduzidos.
GM
NOTÍCIA-AL
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