Brasília – No
livro “O Príncipe”, Machiavel orienta o rei para ficar do lado do povo numa
disputa com os poderosos.
E explica: um (o povo) luta pata não ser explorado e o outro (os poderosos) lutam para explorar.
E explica: um (o povo) luta pata não ser explorado e o outro (os poderosos) lutam para explorar.
No caso da proposta da expansão da terceirização
no serviço público, que a Câmara aprovou com diferença mínima – apenas 30 votos
– o ensinamento de Machiavel deve ser rebuscado.
E para rebuscá-lo é só assistir a
publicidade na televisão defendendo a proposta e destacar que nela aparece um
importante e influente empresário paulista como “garoto propaganda” – na
verdade, “coroa propaganda”.
Isto, por si só, já é suficiente para
que todos coloquem a barba de molho. Ou seja, coloquem um pé atrás.
E se isto não bastasse, tem a ardorosa defesa do presidente da Câmara, Eduardo
Cunha, o que reforça a desconfiança – afinal, o que é bom para Cunha não deve
ser bom para o trabalhador.
O presidente do Senado e do Congresso
Nacional, Renan Calheiros, comprou a briga em favor do trabalhador e já
assegurou que não vai imprimir o trâmite ágil para apreciação da proposta no
Senado, o que desagradou o presidente da Câmara.
Mas, afinal, porque o presidente da
Câmara é tão ardoroso defensor da proposta? Será que Eduardo Cunha é
empresário? Será que Eduardo Cunha representa os interesses do “garoto”, digo,
“coroa propaganda” da proposta na Câmara?
Oriundo das lutas sociais e do
movimento estudantil, Renan não pertence ao PMDB de Eduardo Cunha e isto é
sabido e notório.
A terceirização ampla, geral e irrestrita que Eduardo Cunha defende ameaça, por
exemplo, o Banco do Brasil. E a forma sutil, disfarçada, de se destruir o Banco
do Brasil é exatamente com a terceirização ardorosamente defendida por Cunha.
Lembre-se de Machiavel para entender
que a proposta da terceirização do serviço público, defendida por Cunha, é a
proposta da luta dos poderosos contra o
povo.
Fonte: Blog do Bob
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