Criado em
meados de 1997, para dar suporte à atuação da Guarda Municipal de Maceió, o
Grupo de Ação e Apoio Operacional (GAAO) hoje conta com um efetivo estimado de
90 GMs que deveriam, na sua integralidade, dispor de capacitação para realizar
trabalhos especializados, como patrulhamentos, abordagens, mediação de
conflito, dispersão de multidões e tumultos, entre outras ações, no entanto, nos últimos anos, GMs
teriam sido indicados por apadrinhados para compor o grupamento sem ter o
perfil e a qualificação necessária, visando meramente se beneficiar com escala
de serviço diferenciada, folgas, e o recebimento integral do adicional noturno.
Foi o que relatou alguns GMs do GAAO ao GM NOTÍCIA-AL.
GMs com
mais tempo de serviço no grupamento defendem a adoção de critérios rígidos para
que colegas de farda possam fazer parte do grupamento, como por exemplo,
estipular tempo de experiência no quadro efetivo, não ter cometido
transgressões disciplinares durante determinado tempo de serviço, submeter-se a
curso preparatório com fases eliminatórias envolvendo provas de condicionamento
físico, defesa pessoal, legislação, tiro, treinamento e capacitação técnica, de
modo que passem a ter comprometimento profundo com as atribuições e com os
objetivos do grupamento.
Com a possibilidade
de os integrantes do GAAO passarem a receber uma gratificação, essa parcela dos
GMs tida como conservadora teme que novas indicações indevidas voltem a
acontecer.
GM NOTÍCIA-AL
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