Os
Guardas Municipais e os demais profissionais da segurança pública, que chegaram
a comemorar a exclusão do plano geral da reforma da previdência, se
surpreenderam, na manhã desta terça-feira (28/03), com a notícia de que o
governo Temer voltou atrás e resolveu fixar um prazo de seis meses para que os
estados e municípios façam suas próprias reformas previdenciárias. Essa decisão
teria sido tomada no dia de ontem, em Brasília.
O
comodismo dos próprios servidores e das entidades representativas – Sindicatos,
Associações, Centrais Sindicais, Federações e Confederações – pode ter
contribuído para que houvesse essa reviravolta. Desde que se iniciaram as
discussões a cerca da reforma pouquíssimas manifestações contrárias foram
realizadas pelas categorias da segurança pública. Com esse presente de grego
vindo de deputados e do governo Temer, quem sabe consigamos realizar um grande
ato de protesto envolvendo Guardas Municipais, Policiais Civis, Federais e
Rodoviários, Agentes Penitenciários, Peritos Criminais, entre outros.
Todos
há de concordar com esse blogueiro que, de seis anos para cá passamos a girar a
roda do tempo no sentido inverso, ao invés de unirmos forças e lutarmos por novos
direitos nos acomodamos e passamos a lutar pela manutenção de direitos já adquiridos.
Estamos
acumulando perdas salariais por dois anos consecutivos. Continuamos
aguardando, sem perspectivas, pelas progressões por titulação. Não temos
estimativas de quando iremos receber os nossos retroativos. Estamos indo
a justiça para ter direito a aposentadoria especial por exercer
atividade de risco. A Lei nº 13.022/14 entrou em vigor em 2014 e até então não
conseguimos um plano de carreira única e nem o porte de arma. O nosso
efetivo está estagnado a mais de dezesseis anos por falta de concurso
público. Sem um centro de formação, estamos pagando do bolso para
nos capacitarmos. Para nos defendermos estamos comprando nossas próprias armas.
Algo precisa ser feito.
Igualmente
na administração municipal, no Poder Judiciário também é crescente o número de ações
judiciais pedindo que a prefeitura de Maceió execute direitos previstos em lei,
conquistas que não foram e continuam não sendo respeitadas pelo gestor
municipal.
GM NOTÍCIA-AL
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