Os Sindicatos teriam analisado minuciosamente
os números da prefeitura e teriam concluído haver margem para que Rui Palmeira
concedesse ao menos 6,29% de reajuste. Para chegar a esse percentual os
sindicalistas teriam usado como base o percentual da inflação acumulada nos
anos de 2016 e 2017. Essa proposta do governo será submetida aos Servidores
Municipais nas assembleias gerais que se iniciarão já essa semana.
Absolutamente sem noção, o governo municipal
ainda teria pedido aos Sindicatos que aguardassem mais um bocadinho, só até
outubro, quando os cofres da prefeitura poderiam engordar um pouco mais, e se
isso acontecesse, de repente, concederia 1% de reajuste, sem retroativo é claro
para não gerar mais impacto.
Retroagindo a memória a 2015 e 2016, Rui
Palmeira deverá ter guardado embaixo do braço a reformulação do Plano de Cargos
e Carreira, com medidas que devem gerar enxugamento de gastos a médio e longo
prazo, a reforma da Previdência Municipal, que também deverá surtir os mesmos
efeitos de contenção. Fala-se até na possibilidade de haver a extinção do anuênio,
o que seria o fim da única garantia de recebermos 1% anualmente.
Conforme já foi tão divulgado por esse
singelo espaço de comunicação, a pauta que Rui Palmeira tem com os Guardas
Municipais ainda continua extensa. Há pendente execução de titulações,
pagamento de retroativos, porte de arma, plano de cargos com carreira única, concurso
público, centro de formação e aposentadoria especial.
É oportuno ressaltar que, as últimas decisões
do Supremo Tribunal Federal (STF) sem dúvidas vieram para dificultar ainda mais
a vida dos Guardas Municipais e dos demais Servidores Públicos. Os GMs estão
proibidos de fazer greve por serem profissionais da segurança pública, e os
demais Servidores só poderão paralisar as atividades nos casos de corte ou o não
pagamento de salários, e agora, o que reatará fazer?
Passeando por algumas redes sociais, no final
da tarde desta segunda-feira, eis que me deparei com uma proposta que sem
dúvidas deverá ser submetida ao crivo dos Sindicatos e dos próprios Servidores
nas assembleias.
“Vamos adotar uma
política de incomodação, de asfixia política, com protestos e os servidores
presentes em todos os locais por onde o prefeito pense em botar o pé. Já
que as categorias não tem nada a ganhar talvez o prefeito também não tenha nada
a perder". Sugeria um GM.
Informações apontam haver possibilidade de o governo voltar a sentar com os Sindicatos até a próxima sexta-feira.
Informações apontam haver possibilidade de o governo voltar a sentar com os Sindicatos até a próxima sexta-feira.
GM
NOTÍCIA-AL
Um comentário:
Infelizmente agora, nada irá incomodar o prefeito. Ele já atingiu o seu objetivo que foi a reeleição. Não tem mais nada o que fazer. Parabéns sindicalistas do município de Maceió! Vcs também conseguiram o que queriam.
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