Na
bronca com o prefeito Rui Palmeira, o qual teria anunciado aos sindicatos reajuste
de 0% para esse ano, Guardas Municipais decidiram, por unanimidade, durante
assembleia geral da categoria realizada na manhã desta quarta-feira (13/06),
adotar a chamada “Operação-Modelo”. Tal aprovado se deu por conta da decisão do
STF que proibiu os GMs de fazerem greve por serem profissionais da segurança
pública.
“Operação-Modelo”.
Na prática, os serviços prestados pelos Guardas Municipais ao poder público
municipal e a população vão ser reduzidos drasticamente.
Um
dirigente sindical explicou que, tal medida não vai de encontro à legislação em
virtude de a categoria se encontrar desempenhando a atividade profissional em
desacordo com as leis que obrigam a prefeitura a disponibilizar condições
dignas de trabalho.
De
acordo com as medidas aprovadas, as entidades de classe realizaram panfletagem
mobilizando a categoria e explicando como transcorrerá essa “Operação Modelo”.
Nesse mesmo período a população também será informada das motivações do
protesto.
Durante a assembleia também
foram prestados esclarecimentos sobre as negociações realizadas com o governo
municipal. Sobre a decisão da prefeitura de realizar reformas na Previdência
dos Servidores, no Plano de Cargos e Carreira, no Estatuto Geral, e ainda sobre
a possibilidade de acabar com o anuênio.
Durante os debates GMs pediram
ao sindicato garantias para que o movimento unificado de luta dos Servidores transcorresse
conjuntamente com as demais entidades até o final das negociações, já que no
ano passado, após meses de protestos, os sindicatos se dividiram em assembleias
especificas no momento de aprovar a proposta feita pelo governo, medida que
gerou críticas e insatisfação entre algumas categorias.
Também foi proposto ao
Sindicato que o movimento unificado adotasse uma política de incomodação junto
ao chefe do executivo municipal, com a realização de protestos em eventos aonde
o prefeito se faça presente.
Se decidiu também apoiar a paralisação dos demais servidores e a participação da categoria nos atos de protesto. Ficou decidido ainda entrar com recurso junto ao judiciário a fim de obter posição sobre a adesão da categoria ao movimento grevista.
O presidente do Sindicato,
Carlos Antônio (Pisca), afirmou que a entidade irá identificar os locais de
trabalho que não oferecem condições e que iria denunciar tal descaso aos órgãos competentes.
Após a assembleia, os
Guardas Municipais se dirigiram até a Praça Deodoro onde se juntaram aos
Servidores Municipais e saíram em caminhada até a Secretária Municipal de
Administração.
Uma nova assembleia geral
dos Guardas Municipais ficou agendada para a próxima quarta-feira (21/06), no
local e hora a ser divulgado nos próximos dias pelo Sindicato.
GM NOTÍCIA-AL
Um comentário:
Aquele que não vê com sabedoria a autenticidade desse movimento sindical, está na iminência de ser bucha de canhão. Kd aqueles movimentos de outrora, onde a resistência era incessante.Lamentável a gente ter essa gente para nos representar.
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