Os maceioenses ficaram perplexos, nessa segunda-feira (18/07), com a
notícia do abandono e consequente depredação de um prédio público histórico,
tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN),
situado na Rua Melo Moraes, na Praça dos Martírios, o qual já foi sede da prefeitura
e recentemente abrigou a Secretária Municipal de Assistência Social (Semas).
Segundo nota divulgada pela Secretária Municipal de Assistência Social
(SEMAS), o prédio centenário vinha sendo monitorado apenas por câmeras, no
entanto, vândalos teriam danificado tais equipamentos. A nota diz ainda que a
prefeitura estuda a possibilidade de revitalização do prédio que deverá abrigar
futuras instalações da Secretaria Municipal de Cultura.
Mesmo sendo conhecedor do número expressivo de prédios públicos que se
encontram à mercê do vandalismo pela falta de Guardas Municipais, pelo fato do
órgão se encontrar há mais de 16 anos sem realizar concurso, o prefeito de Maceió,
Rui Palmeira (PSDB), durante visita a obras na Praça da Faculdade, na manhã
desta segunda-feira (18/070), ao ser indagado sobre a depredação do prédio, disse
que a sua “indignação foi à mesma de quem viu a situação daquele prédio”. Dá
para entender.
A ineficiência da vigilância eletrônica nos prédios públicos de Maceió já
foi comprovada dada aos inúmeros casos de depredação e furto dos equipamentos,
dinheiro público que só serviu para abastecer setores que atuam nesse mercado,
enquanto poderiam ter sido investidos no reaparelhamento e na capacitação dos
Guardas Municipais, que, vergonhosamente, pleiteiam a regularização do porte de
arma de fogo por mais de 14 anos. ´
Enquanto o prédio centenário tinha água potável, banheiro e energia elétrica,
ninguém percebeu a importância da prestação dos serviços dos Guardas
Municipais, agora, quando o prédio se encontra depredado e em condições
insalubres lembraram que é importante manter os GMs guarnecendo o local. Um
absurdo.
GM NOTÍCIA-AL
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