Agonizando
por aumento de efetivo há mais de dezessete anos, a Guarda Municipal de Maceió há tempo
que já não consegue dar conta da crescente demanda de postos, descaso do
governo municipal e omissão dos vereadores que tem sacrificado profissionais da
saúde e principalmente a população.
A recém-tomada
decisão da SEMSCS de remanejar Guardas Municipais de Postos de Saúde para
integrar as Rondas Ostensivas Escolar e Centro acabou desagradando os
vereadores que, semana passada, durante sessão ordinária, aprovaram, por
unanimidade, pedido ao prefeito Rui Palmeira para que os Guardas Municipais
sejam relocados de imediato nos Postos de Saúde.
Tamanha
eficiência dos vereadores de cobrar do prefeito o retorno dos GMs as Unidades
de Saúde, não se viu, por exemplo, quando em várias sessões públicas as entidades
de classe dos Guardas Municipais denunciaram a falta de efetivo e armamento,
desrespeito à data base e ao Plano de Cargos e Carreira, a defasagem salarial e
a falta de condições de trabalho, problemas que continuam assolando a Guarda.
No
ano de 2013, quando a Guarda Municipal precisava tão somente de míseros R$ 350
mil para regularizar o porte de arma, a prefeitura optou por pagar R$ 2,7
milhões a uma empresa de vigilância para prestar serviços de segurança há
algumas unidades de saúde de Maceió pelo curto prazo de 180 dias.
De
acordo com matéria divulgada no site da Câmara, no dia 20 de setembro, o
vereador José Márcio Filho teria discutido o retorno dos GMs aos Postos de
Saúde com a assessoria do prefeito Rui Palmeira, a qual teria assegurado ao
parlamentar dar uma resposta positiva o mais breve possível visando resolver o
problema.
Esperamos
que outros milhões não sejam desperdiçados, mais uma vez, com a iniciativa
privada de segurança, enquanto a nossa Guarda Municipal permanece mendigando
pela regularização do porte de arma, aumento de efetivo e condições de trabalho.
GM NOTÍCIA-AL
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