3 de fevereiro de 2018

GUARDAS MUNICIPAIS DE MACEIÓ REAGEM À CONTRAÇÃO DE “AGENTES OPERACIONAIS” SEM CONCURSO PÚBLICO


O desprezo e o descaso da prefeitura de Maceió para com a sua força de segurança, a Guarda Municipal, tem tomado proporções vergonhosas nos últimos anos. As redes sociais essa semana foi palco de intensas discussões, a pauta apreciada pela categoria foi: a contração, sem concurso público, de agentes operacionais.

A edição do Diário Oficial da Prefeitura Municipal de Maceió, do dia 24 de janeiro, trouxe a publicação de um aviso de cotação emergencial de preços, da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (SEMSCS), informando da contração de uma empresa especializada em contração de mão de obra de agentes operacionais para atender as necessidades da secretária.

Com a Guarda Municipal agonizando por concurso público há mais de 17 anos, a notícia de tais contratações, cerca de 150 homens, não agradou nada a categoria. Um grupo de Inspetores, Subinspetores e GMs assinaram e encaminharam requerimento ao titular da SEMSCS, Ivon Berto, solicitando explicações e pedindo providências a cerca de tais contratações.

Através de um arquivo de áudio veiculado hoje à tarde nas redes sociais, o presidente do SINDGUARDA-AL, Carlos Antônio, avisou que a entidade irá tomar as providências necessárias a fim de impedir a realização de trais contratações. Não podemos aceitar essa contratação, pois ela vindo a acontecer é o fim da nossa instituição Guarda Municipal. Ressaltou o sindicalista.

A justificativa da SEMSCS para contratar mão de obra terceirizada, ao invés de realizar concurso público, segundo o Termo de Referência, seria a redução dos efetivos de Guardas Municipais e Fiscais de Postura, ocasionadas por falecimento, aposentadoria, exoneração e afastamento por doença, a esses profissionais cabe à proteção dos bens, serviços e instalações e a fiscalização do uso do solo urbano de Maceió.

A última contratação de 144 agentes terceirizados de segurança, feita em 2013 pelo prefeito Rui Palmeira, também em caráter emergencial, para guarnecer postos de saúde de Maceió por apenas 6 meses, custou aos cofres da prefeitura na época R$ 2,7 milhões em favor da empresa Tigre Vigilância Patrimonial. Nesse mesmo ano os Guardas Municipais imploravam por dinheiro para regularizar o porte de arma de fogo, o que não foi providenciado até hoje.

GM NOTÍCIA-AL 

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