O
desprezo e o descaso da prefeitura de Maceió para com a sua força de segurança,
a Guarda Municipal, tem tomado proporções vergonhosas nos últimos anos. As
redes sociais essa semana foi palco de intensas discussões, a pauta apreciada pela
categoria foi: a contração, sem concurso público, de “agentes
operacionais”.
A
edição do Diário Oficial da Prefeitura Municipal de Maceió, do dia 24 de
janeiro, trouxe a publicação de um aviso de cotação emergencial de preços, da Secretaria
Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (SEMSCS), informando da
contração de uma empresa especializada em contração de mão de obra de “agentes operacionais” para atender as necessidades da
secretária.
Com
a Guarda Municipal agonizando por concurso público há mais de 17 anos, a
notícia de tais contratações, cerca de 150 homens, não agradou nada a categoria.
Um grupo de Inspetores, Subinspetores e GMs assinaram e encaminharam
requerimento ao titular da SEMSCS, Ivon Berto, solicitando explicações e
pedindo providências a cerca de tais contratações.
Através
de um arquivo de áudio veiculado hoje à tarde nas redes sociais, o presidente
do SINDGUARDA-AL, Carlos Antônio, avisou que a entidade irá tomar as providências
necessárias a fim de impedir a realização de trais contratações. “Não podemos aceitar essa contratação, pois ela
vindo a acontecer é o fim da nossa instituição Guarda Municipal”. Ressaltou o sindicalista.
A
justificativa da SEMSCS para contratar mão de obra terceirizada, ao invés de
realizar concurso público, segundo o Termo de Referência, seria a redução dos
efetivos de Guardas Municipais e Fiscais de Postura, ocasionadas por
falecimento, aposentadoria, exoneração e afastamento por doença, a esses
profissionais cabe à proteção dos bens, serviços e instalações e a fiscalização
do uso do solo urbano de Maceió.
A
última contratação de 144 agentes terceirizados de segurança, feita em 2013
pelo prefeito Rui Palmeira, também em caráter emergencial, para guarnecer
postos de saúde de Maceió por apenas 6 meses, custou aos cofres da prefeitura
na época R$ 2,7 milhões em favor da empresa Tigre Vigilância Patrimonial. Nesse
mesmo ano os Guardas Municipais imploravam por dinheiro para regularizar o
porte de arma de fogo, o que não foi providenciado até hoje.
GM
NOTÍCIA-AL
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