A proposta foi defendida pelo deputado Major
Olimpio (SD-SP). “Se não tivermos linhas mestras para a segurança pública, nada
será edificado neste setor”, afirmou.
Já o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) disse que o
Sistema Único de Segurança Pública é a primeira fase de um debate que deve
envolver outras áreas. “Nós temos de aprofundar os debates sobre penas,
presídios e segurança pública ostensiva”, declarou.
A bancada do PT manifestou-se contra a urgência. O
deputado Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou que o texto não foi amplamente
discutido nem distribuído pelo relator, deputado Alberto Fraga (DEM-DF). Fraga,
no entanto, rebateu as críticas e disse que distribuiu a primeira versão do
relatório na semana passada. “Fui pessoalmente às bancadas, apresentei o texto
na semana passada e pedi as sugestões. Precisamos honrar os acordos”, disse.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que a
proposta deveria ser discutida pelo grupo de trabalho que vai analisar projetos
de parlamentares sobre segurança pública. “O texto precisa passar por um debate
profundo, não podemos aprovar a urgência de um projeto sobre o qual não tem
acordo. Defendemos o adiamento por uma semana, porque hoje foi a primeira
reunião do grupo de trabalho sobre segurança pública”, disse.
Já o deputado Celso Russomanno (PRB-SP) esclareceu
que o sistema único de segurança pública não está no escopo do grupo de
trabalho criado para discutir o tema.
Fonte: Câmara Notícia
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