O silêncio
de Rui Palmeira sobre a reposição salarial levou o presidente do
Sindspref, Sidney Lopes, a classificar a contraproposta do governo como sendo
de “0 %”. O Sindicato reconhece que a prefeitura deve aos Servidores 15,41% referente aos anos de 2015, 2016 e 2017.
Durante
assembleia dos Servidores Municipais realizada na manhã desta segunda-feira, Sidney
Lopes explicou que o Sindicato havia encaminhado ofício a administração
municipal no dia 30 janeiro – final do mês da data-base dos servidores -
apresentando os percentuais e pedindo a abertura das negociações, o que
não houve.
Caso
o governo municipal não estabeleça a abertura das negociações com o Sindicato no
mais curto espaço de tempo possível, poderá haver a decretação de uma greve
geral. Uma outra assembleia geral deverá ser convocada, no período da tarde,
para apreciar o indicativo de paralização.
O presidente
do Sindicato dos Servidores da Comarhp, Roberto Matos, e o dirigente do
Sindguarda-AL, Nilton Silva, criticaram a intransigência do governo municipal e cobraram maior participação dos servidores nos movimentos.
Os
Servidores que compareceram a assembleia fizeram uso da fala, pediram mais
empenho e a presença física dos dirigentes nos postos de trabalho durante o
processo de mobilização, criticaram os colegas que não estão atendendo ao
chamativo dos Sindicatos, e também externaram indignação quanto a intransigência
da prefeitura.
O
saldo devedor do prefeito Rui Palmeira para com os Servidores Municipais não só
se resume a defasagem salarial, na conta entra também progressões por titulação
e mérito não executadas, o que representa o descumprimento do Plano de Cargos e
Carreira, retroativos não pagos, falta de concurso público em diversos setores,
melhorias nas condições de trabalho, a exemplo da regularização do porte de
arma dos Guardas Municipais, entre outros pontos.
GM NOTÍCIA-AL
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