23 de abril de 2018

PREFEITO RUI PALMEIRA NÃO ACENA COM REPOSIÇÃO SALARIAL, SERVIDORES PODERÃO DEFLAGRAR GREVE GERAL

Mais uma vez os Servidores Municipais de Maceió se surpreenderam com a notícia de que o prefeito Rui Palmeira (PSDB), não teria apresentado, até a manhã desta segunda-feira 23/04, contraproposta sobre a reposição salarial devida as categorias.

O silêncio de Rui Palmeira sobre a reposição salarial levou o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, a classificar a contraproposta do governo como sendo de “0 %”. O Sindicato reconhece que a prefeitura deve aos Servidores 15,41% referente aos anos de 2015, 2016 e 2017.

Durante assembleia dos Servidores Municipais realizada na manhã desta segunda-feira, Sidney Lopes explicou que o Sindicato havia encaminhado ofício a administração municipal no dia 30 janeiro – final do mês da data-base dos servidores - apresentando os percentuais e pedindo a abertura das negociações, o que não houve.

Caso o governo municipal não estabeleça a abertura das negociações com o Sindicato no mais curto espaço de tempo possível, poderá haver a decretação de uma greve geral. Uma outra assembleia geral deverá ser convocada, no período da tarde, para apreciar o indicativo de paralização.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Comarhp, Roberto Matos, e o dirigente do Sindguarda-AL, Nilton Silva, criticaram a intransigência do governo municipal e cobraram maior participação dos servidores nos movimentos.

Os Servidores que compareceram a assembleia fizeram uso da fala, pediram mais empenho e a presença física dos dirigentes nos postos de trabalho durante o processo de mobilização, criticaram os colegas que não estão atendendo ao chamativo dos Sindicatos, e também externaram indignação quanto a intransigência da prefeitura.

O saldo devedor do prefeito Rui Palmeira para com os Servidores Municipais não só se resume a defasagem salarial, na conta entra também progressões por titulação e mérito não executadas, o que representa o descumprimento do Plano de Cargos e Carreira, retroativos não pagos, falta de concurso público em diversos setores, melhorias nas condições de trabalho, a exemplo da regularização do porte de arma dos Guardas Municipais, entre outros pontos. 
GM NOTÍCIA-AL         

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