A inclusão de policiais militares e bombeiros
no Projeto de Lei 1645/19 – a reforma da Previdência dos integrantes das Forças
Armadas – vai levá-los a trabalhar até dez anos a mais para poder se aposentar.
Também terão de continuar a contribuir mesmo depois da aposentadoria – o que
não ocorre hoje. Em contrapartida, o porcentual do desconto nos salários dos
PMs e bombeiros da ativa vai ser menor. E eles vão garantir benefícios que hoje
estão ameaçados. Já os governos estaduais reclamam que poderão ter menos
dinheiro para bancar benefícios maiores.
Policiais militares e bombeiros, que são
servidores dos estados, comemoraram sua inclusão no projeto – mesmo com o
aumento do tempo de serviço, a cobrança da contribuição de inativos e
pensionistas e a possibilidade de perderem o benefício de promoção antes de
deixarem a ativa.
Para representantes da categoria, mesmo com a
perda de direitos, a equiparação com os militares das Forças Armadas foi uma
vitória, principalmente por causa da paridade e integralidade nos vencimentos
(que garante a saída para a reserva com os mesmos vencimentos da ativa e o
reajuste desses vencimentos nos mesmos patamares sempre que houver reajuste para
PMs e bombeiros da ativa).
Fonte:
Gazeta do Povo
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