15 de janeiro de 2020

ELEIÇÕES DO SINDGUARDA-AL CORRE O RISCO DE SER ANULADA PELA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO

As eleições do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL), previstas para acontecer no dia 27 de janeiro (segunda-feira), correrá o risco de ser anulada, posteriormente, caso o Procurador Regional do Trabalho da 19ª Região, Cássio de Araújo Silva, não aceite as provas documentais que terão de ser apresentadas pela a atual gestão do Sindicato até o dia 21 de janeiro.

A possibilidade de haver elegibilidade de candidatos da Chapa 1 chegou a ser apontada pelo próprio Procurador Regional do Trabalho, nesta quarta-feira (15), durante audiência realizada com representantes das Chapas concorrentes, Carlos Pisca (1) e Diogo Ribeiro (2). O Procurador chegou, inclusive, a propor a Chapa 1 que as eleições fossem adiadas para o mês de março, no entanto, Carlos Pisca não teria aceito a sugestão.

A audiência realizada nesta quinta-feira, com as duas Chapas, foi fruto de denúncias feitas pelo titular da Chapa 2, Diogo Ribeiro, contra dirigentes do Sindicato que integram a Chapa 1. A prestação de contas do Sindicato foi o alvo explorado pela Chapa 1, que contestou, entre outros pontos, despesas relacionadas ao adicional noturno, ajuda de custo, combustível, assistência médica, alimentação, doações e assessoria jurídica.

Ao término da audiência, o Procurador Regional do Trabalho estipulou prazo de 20 dias corridos para os dirigentes do Sindicato se manifestarem sobre as denúncias feitas pelo representante da Chapa 2, Diogo Ribeiro, fixando o dia 21 de janeiro como prazo limite para o Sindicato apresentar cópia dos editais de convocação e das atas das assembleias de aprovação das contas relativas aos balanços anuais e das prestações de contas da atual gestão do Sindicato.

O Procurador, Cássio de Araújo Silva, ainda definiu o dia 18 de fevereiro de 2020, às 13h30min, como data para realização de mais uma audiência entre as partes envolvidas. Como as eleições acontecerão no dia 27 de janeiro, a depender do desfecho do julgamento desse caso, alguns dirigentes do Sindicato, que integram a Chapa 1, poderão se tornar inelegíveis e ficar impedidos de assumir os respectivos cargos caso sejam eleitos.  

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