O presidente Jair
Bolsonaro autorizou a venda de fuzis de uso das Forças Armadas pela Imbel,
indústria de armas subordinadas ao Exército, para proprietários rurais. A
determinação é que o uso seja exclusivo para caça, treino e proteção.
Esta é mais uma das ações do presidente que visam flexibilizar o
comércio e porte de armas para civis no Brasil. Em março, o Governo Federal
publicou a Portaria 62/2020 que revogou outras portarias que instituíam o
Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos Controlados pelo Exército. A
medida foi bastante criticada por dificultar a identificação e rastreio das
armas de fogo.
No dia 22 de abril, outra portaria interministerial aumento a
quantidade máxima de munições que podem ser compradas por pessoas autorizadas a
portar arma. Agora, quem tiver o registro pode comprar, por mês, até 300
munições esportivas calibre. 22 e 200 unidades de munição de caça e esportiva
de outros calibres. Outros incisos aumentam o limite também para gentes
públicos.
O colunista Reinaldo Azevedo, do UOL, lembrou que o presidente
admitiu que gostaria de armar a população durante reunião ministerial
publicizada por decisão do ministro decano do Supremo Tribunal Federal (STF),
Celso de Mello. Na ocasião, Bolsonaro disse que "o povo armado jamais será
escravizado", expressão que foi comparada à uma frase de Benito Mussolini,
ditador fascista italiano, que defendia que somente um "povo armado"
poderia ser "forte e livre".
Fonte: BNews
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