1 de fevereiro de 2022

Ministério da Justiça exclui Guardas Municipais de pesquisa que visa avaliar aspectos da saúde, segurança, valorização e qualidade de vida dos Servidores da Segurança Pública

Em mais uma demonstração de falta de consideração e respeito para com os Guardas Municiais do país, o governo federal, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), deixou os integrantes da Família Azul Marinho excluídos de uma importante pesquisa que visa “avaliar aspectos da saúde, segurança, valorização e qualidade de vida dos Servidores da Segurança Pública” de todo o país.

A exclusão dos GMs da pesquisa, que também servirá para subsidiar o governo federal em futuras proposições de políticas públicas voltadas para valorização das categorias que integram a segurança pública, mobilizou o Conselho Nacional das Guardas Municipais (CNGM), que encaminhou ofício ao Ministro da Justiça, Anderson Torres, solicitando a inclusão das Guardas Municipais na referida pesquisa.

“Com a devida Vênia ressalto também, para que o Exmo. Ministro possa dar a devida atenção as Corporações Guardas Municipais no Brasil, que vem sendo preteridas – desprezadas - nas políticas nacionais, a exemplo dos programas para Mestrado e Doutorado para agentes das forças de segurança, Recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, exclusão da pesquisa aqui mencionada, entre outras”, argumentou no ofício o presidente do CNGM, Alexandre Braga.

O Guarda Municipal e Deputado Federal pelo Estado do Rio de Janeiro, Jones Moura, também expressou a sua indignação diante da demonstração de desprezo, por parte do governo, para com as Guardas Municipais, e também encaminhou ofício ao Ministro da Justiça, Anderson Torres, reiterando pedido para que a categoria seja inserida nas ações do MJSP, em especial, nas que visam "garantir a dignidade e a preservação da saúde dos profissionais de segurança pública", enfatizou Jones Moura.

Numa tentativa de sensibilizar o Ministro da Justiça a respeito da importância de se inserir os Guardas Municipais na pesquisa, ainda em andamento, o deputado federal, Jones Moura, destacou o fato da categoria só ter conseguido ser inserida no Programa Habite Seguro após grande mobilização, e mesmo assim numa situação desigual em relação aos demais profissionais da segurança pública.

Por fim, Jones Moura argumenta no ofício que essa pesquisa do governo federal baseia-se na Lei nº 13.675/18 (SUSP), na qual consta os Guardas Municipais como sendo também operadores do Sistema Único de Segurança Pública, não havendo, portanto, motivos para que a categoria, que se dedica na defesa da sociedade, em várias cidades do Brasil, ser ignorada. Vamos aguardar para ver se o governo Bolsonaro irá se sensibilizar e conceder tratamento igualitário aos GMs.  

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse governo despreza a GM

Gm Maceió - Clima Bom disse...

A maioria dos guardas já sabem porque as GCMs foram excluídos da pesquisa, é porque os aspectos a serem avaliados na pesquisa, como, saúde, segurança, valorização e qualidade de vida dos Servidores da Segurança Pública, os guardas municipais sabem a fórmula mágica para cada aspecto e o Ministério da Justiça não querem reconhecer que, quem descobriu a solução para resolver os problemas mais complexos da segurança pública foi a Briosa Azul Marinho.

Unknown disse...

Ah tá,então que os guardas municipais não façam os cursos da Rede SEGEN,antes SENASP já que o Ministério da Justiça e Segurança Pública não tá nem aí para as GCMs, sabemos que capacitações mais importantes e interessante para os integrantes das GCMs que sempre ficam de fora desses programas, principalmente agora que as GCMs estão a implantar seus PCCs, sendo assim graduação, pós graduação mestrado e doutorado é de interesse de muitos guardas municipais que não tem oportunidade por questões financeiras e até por conta da área de atuação.
Assim, resta pra categoria apenas os cursos de 40/60 horas que não conta nem muito menos contribuí para as mudanças na carreira do Guarda Municipal