A decisão foi tomada durante assembleia geral unificada dos Servidores Municipais, realizada na sede do Sinteal, na manhã desta quarta-feira, 6 de abril, ocasião na qual as categorias também aprovaram a realização de uma agenda de luta para cobrar do prefeito JHC o reajuste salarial e a valorização do funcionalismo municipal.
A decisão que levou os Servidores a deliberarem pela paralização das atividades no dia 13 de abril, se deu após o prefeito de Maceió, JHC, ter levado três meses para anunciar aos Sindicatos que a proposta de reajuste salarial das categorias seria de 0%.
“Não podemos aceitar essa carestia. O funcionário público merece respeito e deve ter o seu direito a data-base regularizado. JHC diz que vai valorizar o trabalhador, mas é só discurso, atitude que é bom nada! Estamos pedindo 16% de aumento salarial e a proposta dele foi 0%, inaceitável!”, destacou Sidney Lopes presidente do Sindspref.
Entre a agenda de mobilização aprovada pelos Guardas Municipais e demais Servidores, constam visitação aos locais de trabalho para conversar com a categoria e a população. Também serão realizados momentos de paralização com protestos de rua em pontos estratégicos da administração municipal.
A presidente do Sinteal, Consuelo Correia, disse que o prefeito de Maceió tem massacrado e enrolado os Servidores Municipais: “JHC disse que valorizaria os Servidores Públicos, mas segue massacrando, enrolando, precarizando escolas e unidades de saúde. Tentamos o diálogo, mas até agora nada. Vamos partir para o enfrentamento da melhor forma que sabemos fazer: Unidos”, disse a presidente do Sinteal, Consuelo Correia.
O presidente do Sindguarda-AL, Carlos Antônio (Pisca), disse que "o poder aquisitivo do Servidor Municipal tem caído drasticamente o levando a acumular perdas impactantes no seu orçamento", e que por essa razão não seria possível aceitar uma reposição salarial menor que a inflação.
Carlos Antônio (Pisca) ressaltou a necessidade das entidades representativas tomarem conhecimento dos reais números da prefeitura para então sentar novamente com a gestão municipal e chegar a um entendimento quanto ao percentual que de fato o governo pode conceder.
O representante dos Guardas Municipais lembrou que "a categoria se encontra com três biênios - progressões por mérito - pendentes além de progressões por titulação também paradas, são pendências que a gestão municipal precisa apontar uma solução negociando com os Sindicatos", destacou o sindicalista.
"Eu chamo também a responsabilidade dos Servidores Municipais, especialmente da Guarda Municipal, que participe do movimento para que juntos e unidos possamos enfrentar a gestão municipal e vir a obter êxito", convocou Carlos Antônio (Pisca).
O primeiro ato em prol do reajuste salarial definido pelos Servidores Municipais durante a assembleia geral de hoje, foi a realização de um protesto no dia 13 de abril (quarta-feira), às 9h00min, em frente a Secretaria Municipal de Gestão, no Centro de Maceió.
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