Os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias irão fazer enfrentamento à gestão do prefeito João Henrique Caldas. O prefeito da capital se nega a cumprir a Constituição e implantar o piso nacional da categoria, conforme prever a Emenda Constitucional 120/2022.
Passaram-se mais de quatro meses de negociação com a gestão municipal e os Agentes de Saúde não conseguiram avançar, daí a categoria ocupou por sete dias a Secretaria Municipal de Economia, protesto que teve início no dia 31 de agosto e se estendeu até o dia 06 de setembro.
A categoria reivindicava uma agenda propositiva, por parte da prefeitura, que contemplasse a categoria com relação a implantação do piso salarial, entretanto, após desocuparem a SEMGE, em virtude da designação de uma audiência conciliatória proposta pela Juíza da 30ª Cível, Drª Isabela Coutinho, o município mais uma vez decepcionou os Agentes apresentando uma proposta que não contempla o que a Lei garante como direito aos servidores.
A categoria rejeitou a proposta em uma assembleia realizada nesta última sexta-feira, 9 de setembro, e vão se mobilizar para cobrar seus direitos do governo municipal.
Um dos líderes do movimento que é dirigente do Sindsaúde, Alessandro Fernandes, explicou que a prefeitura não apresenta vontade política em efetivar a pauta da categoria.
“Fomos pacientes e flexíveis com o prefeito, apresentamos prazos e mais prazos, no entanto, infelizmente, o prefeito João Henrique Caldas tem outas prioridades que não é valorizar o servidor público. Já enfrentou uma greve da educação recentemente e agora provavelmente irá enfrentar outra greve. Vamos fazer o enfrentamento! O prefeito em campanha eleitoral prometeu valorizar os servidores, mas agora tem outra prioridade: um projeto político familiar!” desabafou o sindicalista.
Alessandro ainda informou que a categoria deliberou que às lideranças do movimento apresentasse uma contraproposta dentro do processo de conciliação judicial nesta segunda-feira, e caso a prefeitura não se manifeste positivamente a categoria poderá decretar greve por tempo indeterminado.
“Infelizmente, caso o prefeito não seja sensível a nossa pauta, que tem respaldo constitucional, a greve será inevitável e a população poderá sofrer as consequências em virtude da insensibilidade e falta de compromisso do prefeito João Henrique Caldas”, afirmou Alessandro.

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