Em apenas dois minutos e meio de pronunciamento, Bolsonaro agradeceu aos eleitores pelos 58 milhões de votos recebidos. Reconheceu a derrota nas urnas e autorizou o Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a iniciar o processo de transição de governo.
Em relação aos apoiadores que estão fechando rodoviárias em vários estados, reivindicando intervenção das Forças Armadas e a realização de uma nova eleição, Bolsonaro disse ser fruto da indignação e do sentimento de injustiça por conta de como teria se dado o processo eleitoral, e não pediu diretamente para que parassem com os protestos.
Salientou que as manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas que os métodos da direita não poderiam ser iguais aos da esquerda que, segundo ele, sempre teriam prejudicado a população promovendo invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir.
Disse ainda que, enquanto presidente da República e cidadão continuará cumprindo todos os mandamentos da Constituição Federal. Afirmou ser honrado por liderar milhões de brasileiros, povo que, assim como ele, defende a liberdade econômica, religiosa, de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da Bandeira Nacional.
No decorrer do pronunciamento, Bolsonaro não fez menção ao nome do presidente eleito, Lula, como também não citou especificamente a derrota sofrida, o que confirma não ter sido identificada qualquer fraude no processo eleitoral, se tivesse havido alguma irregularidade com certeza o presidente teria trazido à tona.
O atual governo continua no comando do Brasil até 1º de janeiro, data marcada para a posse de Lula. Até lá, o governo eleito tem o direito de formar uma equipe de transição antes de tomar posse.

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