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Desfile da Guarda Municipal de Maceió no 7 de setembro de 2015. |
As comemorações do Dia da Independência do Brasil sempre serviu de palco para os governos federal, estadual e municipal prestarem contas à sociedade do dinheiro investido nas suas forças de segurança pública.
Geralmente, nos desfiles cívicos são ostentadas tropas com uniformes novos e portando EPI’s, viaturas equipadas, armamentos em condições de uso, bandas de música impecáveis, apresentações com aeronaves, enfim, tudo como manda o figurino.
Se tratando de governos municipais descompromissados com a segurança dos munícipes, dos bens, serviços e instalações municipais, o cenário chega a ser vergonhoso e constrangedor para muitos prefeitos nesta data festiva.
Como não investiram nas suas Guardas Municipais, prefeitos chegam a optar por não celebrar a passagem do Dia da Independência em muitas cidades, tudo para não expor aos olhos dos contribuintes o resultado do seu desleixo para com a segurança pública municipal.
Em muitas capitais, pasmem, vice-prefeitos chegam a ser designados a representar a prefeitura no desfile cívico-militar para evitar constrangimento e desgaste político para o prefeito que não fez o dever de casa investindo na segurança pública Municipal.
A não participação das Guardas Municipais nos desfiles de 7 de setembro, em geral, são ocasionadas por falta de efetivo, boicote de seguimentos que não querem ver a Guarda Municipal se destacar aos olhos da sociedade, desavenças políticas entre governadores e prefeitos, e, principalmente, por falta de investimento do gestor municipal.
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