12 de julho de 2013

Colete balístico gera gasto para os prefeitos. Os Guardas que se explodam!


A INICIATIVA DO RELATOR DO PL 1332 DE EXCLUIR DO PROJETO A OBRIGATORIEDADE DOS PREFEITOS DE ADQUIRIREM COLETE BALÍSTICO MOSTROU O QUANTO PESA A FALTA DE REPRESENTATIVIDADE NO CONGRESSO

A forma de como se redesenhou nos últimos dias o texto da PL 1332/2003, apreciado pelo Congresso Nacional na última quinta (11), a qual visa regulamentar a profissão dos Guardas Municipais do Brasil, cuja autoria é do deputado por São Paulo, Arnaldo Faria de Sá, mostrou para os Guardas Municipais de todo o país o quanto é importante ter nas suas fileiras um parlamentar do quadro atuando dentro do congresso nacional, e em outros poderes, em defesa da categoria.

Longe de atender na sua totalidade os anseios dos Guardas Municipais, em especial no ponto que trata da ampliação e flexibilização do porte de arma de fogo, o texto do PL 1332 teve a sua contextualização inicial absolutamente desviada do seu principal foco que seria melhorar a qualidade das condições de trabalho da categoria nacionalmente. Os ajustes que alterou o texto original, arquitetado pelo relator do projeto, deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), acabou suprimindo uma das mais importantes reinvindicação que era a obrigatoriedade dos prefeitos de adquirirem colete balístico independente do Guarda Municipal está portando arma de fogo.

É claro que o nobre relator ao tomar essa decisão se preocupou mais com a contenção de gasto dos prefeitos do que com vida e a integridade física do servidor público Guarda Municipal. Em geral, parece que o deputado optou por um Guarda morto do que a proporcionar gastos ao gestor. Temos aqui um típico defensor e representante escolhido e eleito pelo povo que na prática é um fiel guardião dos interesses de uma classe que não é a dos trabalhadores.

Tal fato serviu também para derrubar a carapuça daqueles que fazem questão de se projetar nacionalmente como absolutos defensores dos Guardas Municipais em nível de Brasil. Trata-se de oportunistas que afrente de entidades desgredibilizadas perante a categoria tentam passar a imagem de liderança para os poderes constituídos visando apenas obterem vantagens de cunho pessoal, daí quando chega à hora da verdade, de representar de fato os interesses da classe a carapuça vai ao chão, e aí não se ver liderança, articulador político nem tão pouco defensor. É preciso que a categoria fique atenta a esses “companheiros” que se restringem a viver diuturnamente nos gabinetes em Brasília se passando por representante da classe. Não podemos esquecer que é com os erros que aprendemos.
Autor: GM Isidoro     

3 comentários:

NOTÍCIA GMs AL. disse...

Comungo do mesmo ponto de vida companheiro, tá na cara que esse relator atendeu aos apelos dos prefeitos que na sua maioria não estão nem aí para a segurança da população. Parabéns pelo o artigo sobre o tema. GM PAULO

Anônimo disse...

o que o sindguardaalagoas está fazendo para fortalecer a categoria em brasília, seria importante que este sindicato tivesse uma representação em brasília para o fortalecimento da guarda de alagoas.

Anônimo disse...

AOS COMPANHEIROS DAS GUARDAS CIVIS DO PARANA,NAO VAMOS ESQUECER ESTE DEPUTADO FERNANDO FRANQUISQUINI NA PROXIMA ELEIÇÃO.