Onde estão os GMs
indignados de Maceió? O sumiço dos Guardas Municipais dos movimentos de luta
por melhores condições de vida e trabalho já começou a trazer consequências à
categoria. A justificativa para esse esmorecimento tem ecoado nas redes sociais
como sendo uma espécie de retaliação as lideranças representativas que não mais
estariam correspondendo às expectativas.
Presenciar apenas
meia dúzia de Guardas na porta do Tribunal de Justiça, essa semana, para
acompanhar o julgamento do reajuste salarial desse ano, em meio a uma categoria
com mais de 700 homens, chegou a ser angustiante. Algo precisa urgentemente ser
feito. Temos que parar de caminhar para o fundo do poço. Ao decidirmos nos
entregar como prostitutas à gestão pública assumirmos o ônus e o bônus dessa
decisão, e sem dúvidas já começamos a pagar um alto preço por isso.
A queda do poder de
compra salarial provocada pelo acúmulo de defasagens de vários anos. O congelamento
de progressões por mérito e titulação. O desrespeito à data-base e ao Plano de
Cargos e Carreira. A falta de condições de trabalho. O não pagamento de
retroativos. A ameaça de aumento da contribuição previdenciária. O fim do
anuênio. O aumento do tempo para aposentadoria. A transformação dos salários em
subsídios. A proibição de realizar greve, etc. O nosso futuro já é incerto.
Desistir de lutar pela
manutenção do pouco que foi conquistado até hoje e pelo que ainda há para ser conquistado,
em detrimento de um suposto sentimento de insatisfação com lideranças,
sinceramente, não convence. Estão querendo dizer, então, que só voltarão aos
movimentos de luta quando houver renovação das lideranças daqui a três ou
quatro anos, e se houver? Pelo amor de Deus!
GM NOTÍCIA-AL
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