ÓRGÃO NOTIFICA 1,8
MILHÃO DE SEGURADOS COM PAGAMENTOS SOB SUSPEITA. SERÁ NECESSÁRIO IR A UMA
AGÊNCIA
Atenção, aposentados
e pensionistas: o INSS está notificando 1,84 milhão de beneficiários do País
com indícios de irregularidades na folha de pagamento. Se essa situação for
confirmada, o pagamento poderá ser suspenso.
O contato é feito por carta, e o prazo é de 30 dias para
agendar atendimento e comparecer a uma agência do INSS com os documentos
solicitados.
É preciso fazer o agendamento pelo telefone 135 ou pelo site.
Quem não fizer isso terá o benefício suspenso.
Desde abril, um
programa de revisão da folha detecta irregularidades e inconsistências
cadastrais. O sistema faz a verificação automaticamente na folha de 35 milhões
de beneficiários de todo o País.
Como a não irregularidade é comprovada por meio dos
documentos solicitados pelo INSS, o advogado previdenciário Alberto Albuquerque
afirma que é fundamental reunir toda a documentação que tiver.
“Se não houver irregularidade, o benefício continua
mantido. Então, é importante ficar atento ao contato, ter o costume de guardar
todos os documentos possíveis e estar à disposição para mostrá-los”, orienta o
advogado.
Irregularidades
Segundo o INSS, não há dados de quantos beneficiários
estão nessa situação no Estado ou na Baixada Santista.
Mas, no caso da revisão da folha de pagamento, trata-se,
principalmente, de inconsistências cadastrais, como CPF que não consta na base
da Receita, CPF usado por diferentes segurados, data de nascimento zerada ou
inconsistente e, até, dados faltantes de titulares, no caso de pensão por
morte, por exemplo.
Recurso
Segundo o também
advogado previdenciário Daniel Toledo, quem não der uma resposta satisfatória
corre o risco de perder o benefício.
“Depois de analisar o benefício, o INSS poderá
suspendê-lo. Nesse caso, há o prazo de mais 30 dias para recorrer à Junta de
Recursos. O pedido também poderá ser feito pelo site do Meu INSS”, recomenda
Toledo.
Daí, caso o argumento do segurado não seja aceito, o
pagamento do benefício é cancelado.
Fonte: A Tribuna
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