Na
proporção em que as eleições do Sindguarda-AL toma conta desse mês de janeiro,
há pautas importantes do interesse dos Guardas Municipais alagoanos que já
deveriam estar recebendo a atenção do Sindicato e das associações nesse período.
Na
capital Maceió, por exemplo, cuja data-base para o reajuste salarial dos
Guardas Municipais e demais Servidores é o mês de janeiro, ainda não se ouviu
falar na abertura de negociação com o governo municipal visando a reposição
salarial, e olhem que a categoria caminha para o terceiro ano de defasagem.
Nas
prefeituras do interior do estado o cenário para os Guardas Municipais é o
mesmo. Recebendo remuneração inferior a capital, a grande maioria dos Guardas
Municipais tem se virado nos trinta para lidar com a perda do poder de compra
do salário, tudo por conta do desrespeito a data-base da categoria.
Com
advento das eleições municipais desse ano, a Chapa vencedora das eleições do
Sindguarda-AL terá que mostrar eficiência para elaborar e apresentar aos
candidatos a prefeitos as deficiências vivenciadas e as propostas de mudanças
almejadas pelos Guardas Municipais, tanto da capital quanto do interior.
Outra
batalha que não poderá deixar de ser travada pela Chapa vencedora, já agora no
início de 2020, é a aprovação da PEC Paralela da Previdência, através da qual
os Guardas Municipais ainda tem um fio de esperança de serem inclusos nas
mesmas regras diferenciadas de aposentadoria nas quais constam os demais
profissionais da segurança pública.
Em
Maceió, além da defasagem salarial, das progressões por mérito e titulação não
implantadas, do déficit de efetivo, dos retroativos não pagos, da não aquisição
de armas e ampliação do porte, entre outras pendências, a futura gestão do Sindguarda-AL
também terá que acrescentar a essa extensa pauta um plano de cargos com
carreira única e defender uma proposta de reforma do quadro estrutural da Guarda
Municipal.
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